diálogo situacional da geração jéca no início da segunda década do século, com incursão em seus trânsitos na primeira década
tu apareceu no sonho hoje
a gente tava jogando um jogo de tabuleiro que tinha que desenhar
ou algo assim
aí encontramos o laranja numa rua suja e escura
tipo imagem em ação?
caralho
e ele te armou uma lasca de fumo
sonhei com o laranja
hoje
de uma pecinha que ele tinha
sonhei que o chico tinha se viciado em pedra
e que eu tinha que encontrar ele pra salvar
e fui pra crackoland
e tava ele e o laranja
mas acabou que eu me viciei também
hahahaha
crackheads
foi terrível
daí acordei com um refluxo fodido
preciso pegar leve nas frituras
vômito?
é eu to sofrendo de refluxo
e gastrite
má alimentação
go vegan
hehehehe é umas viu
até minha mãe tá virando
ela namora um vegan hare krishna
putz
ele é ok
esse chico é o que fez a festa no onsen contigo
isso
fiquei assustado que esses dias a gente brincou com cocaína
mas a falta de controle dele assusta
não tem limite
o olho brilha
quer mais e mais
não posso mais fazer isso com ele
ele tem o brilho nos olhos que o charles tinha
he cant deal with those shit
é uma coisa isso
esse brilho e o cara apaga
isso, falta de controle... terrível
o cara não curte a vibe, a situação
o que se drogar proporciona
a vontade de usar mais suplanta
só pensa no próximo
não curte a dose
só ansiedade
isso
vi uma vez há tempos numa revista mtv uma matéria de fotos de auras de usuários de drogas
a da cocaína ficava escurona
vixe
pode crer
eu já pipei umas rocks com o chico
foi terrível
como isso dominava ele
tive que dar um tapa na lata da mão dele
e joguei as pedras fora
ele quase me esmurrou
mas daí falei tanto na cabeça dele
que ele largou
não devia ter aparecido com a coke
(essa da pedra já faz anos)
potencial born to be junkie
o bom é que os amigos de infância dele
três deles
já estão internados… isso serve pra ele se afastar
coke eu nunca mais vou fazer com ele
já avisei
quando foi a última vez que tu fumou pedra?
há uns seis anos
i think
¿en sério?
sério
isso foi há muito tempo
fumei uns mesclados na época que a molecada vale do sol começou a oferecer
não curti
daí fiz duas pauladas com o chico… ambos nunca tinham fumado
na segunda paulada rolou esse tapa na lata
teve uma vez que um camarada pediu pra eu ajudá-lo
deu um copo de uísque pra eu segurar
aí joguei o uísque no chão
se ele queria ajuda...
pode crer
bom daí o chico entendeu
de novo
o brilho no olhar dele
concordou em ficar sussa na maconha
o casamento dele tá um lixo
ele tá desempregado
e não lida com drogas
o laranja eu penso direto
em como podia ter ajudado mais
botei ele numa clínica evangélica
de fanáticos religiosos
onde tinha fugitivos da polícia e tinha drogas à vonts
botou o laranja?
sim
que drogas à vonts?
foi o que o laran me disse
aqui só tem fugitivo da polícia
todo mundo fuma crack e cheira
e querem comer minha bunda
aí eu dei permissão pra ele ir embora
daí em taubaté ele dormia em abrigo
e tava sendo assistido por uma psiquiatra pública que arrumaram pra ele
e eu fui morar no recife
aí tive notícia que ele tinha se mandando pro espírito santo
no ano seguinte eu já em taubaté
ele apareceu online no msn
dizendo que tava no bus pra taubaté mas dormiu e acordou em sampa
e que tava sem grana
mandei ele pra ana emília que mandou pro betones, ele roubou o betones
e daí a história você sabe
ele quando aparece online
diz que a vida tá boa
do crime
que tem de ser assim e tal
foda
o esforço é grande pra sair do buraco
aí o cara prefere ficar vagando na escuridão
pode crer
21 dezembro, 2011
19 dezembro, 2011
07 dezembro, 2011
A fronteira sem portões --- 38
38. O búfalo d’água passa pelas grades da janela
Wuzu disse, “Por exemplo, um búfalo d’água passa pelas grades da janela. Cabeça, chifres, quatro cascos, passam completamente. Por que a cauda não pode passar?”.
Wumen diz:
Se para dentro inverter, puder manifestar o olho único e dizer uma palavra de mudança, você pode repagar as quatro graças que lhe favoreceram e descer para ajudar os três reinos de existência. Se talvez não tiver isso certo, ainda precisa observar e refletir mais sobre essa cauda para começar.
A canção diz:
Passando cai no fosso,
Voltando e se retirando, se arruina.
Essa pequena cauda
Simplesmente é muito estranha.
Wuzu disse, “Por exemplo, um búfalo d’água passa pelas grades da janela. Cabeça, chifres, quatro cascos, passam completamente. Por que a cauda não pode passar?”.
Wumen diz:
Se para dentro inverter, puder manifestar o olho único e dizer uma palavra de mudança, você pode repagar as quatro graças que lhe favoreceram e descer para ajudar os três reinos de existência. Se talvez não tiver isso certo, ainda precisa observar e refletir mais sobre essa cauda para começar.
A canção diz:
Passando cai no fosso,
Voltando e se retirando, se arruina.
Essa pequena cauda
Simplesmente é muito estranha.
06 dezembro, 2011
death from above 1979
foi demais, ao vivo no UMF Festival 2011 esse fim de semana em sampa.
Nunca vi dois malucos fazerem tanto barulho. Demais.
02 dezembro, 2011
26 novembro, 2011
23 novembro, 2011
chá de fita + cogumelo + crack
roupas sujas, livros e papéis espalhados pelo quarto
no chão, uma poça de vômito negro e um caboclo sentado de pernas cruzadas balançando as costas emitindo um som boçal com a boca entreaberta e os olhos vermelhos estalados
no chão, uma poça de vômito negro e um caboclo sentado de pernas cruzadas balançando as costas emitindo um som boçal com a boca entreaberta e os olhos vermelhos estalados
20 novembro, 2011
ervilha
13 novembro, 2011
A fronteira sem portões --- 37
37. O cipreste no pátio da frente
Um monge perguntou a Zhaozhou, “Com que propósito o mestre fundador veio do oeste?”. Zhou disse, “O cipreste no pátio da frente”.
Wumen diz:
Se você voltar-se para a resposta de Zhaozhou e vê-la intimamente, antes não há Sakya, depois não há Maitreya.
A canção diz:
Palavras não abrem o assunto,
A linguagem não cumpre a função.
Quem se apega a palavras guarda luto,
Estagnado em frases, confunde-se.
Um monge perguntou a Zhaozhou, “Com que propósito o mestre fundador veio do oeste?”. Zhou disse, “O cipreste no pátio da frente”.
Wumen diz:
Se você voltar-se para a resposta de Zhaozhou e vê-la intimamente, antes não há Sakya, depois não há Maitreya.
A canção diz:
Palavras não abrem o assunto,
A linguagem não cumpre a função.
Quem se apega a palavras guarda luto,
Estagnado em frases, confunde-se.
10 novembro, 2011
07 novembro, 2011
06 novembro, 2011
02 novembro, 2011
29 outubro, 2011
Dia Santo
As fogueiras foram acessas no sentido norte
Colocaram Simone, Samanta e Rebeca.
Uma do lado da outra estavam perto da morte.
Acusação: bruxaria.
Em baixo das hastes estavam seus homicidas,
Xerofágicos com seus abades olham friamente para Rebeca,
Que suplicou por misericórdia.
Consultado o humano Santo, o fato foi dado como definido.
Samanta olhava para o infinito, como se falasse com algo,
Pediu perdão.
Escorreu as lagrimas de teus olhos e a lavareda foi acesa,
E aos berros ela viu a escuridão.
O povo cheio de euforia aplaudia, cantavam,
E em torno da fogueira da Samanta, rodopiavam,
Os abades laçavam sorte sobre o vestido,
E Simone pressentiu seu fim.
Então cantou uma ciranda macabra mirando o episcopado Ronaldo,
Este desviou o olhar, mas lembrou da canção,
Um dia antes fora a mesma que ela cantou,
Em sua cama antes da oração.
Então o carrasco ateou fogo,
Rapidamente a palha queimou,
E com ela Samanta levou,
Para o abismo onde o Filho não habitou.
Rebeca solicitou umas palavras,
Os abades a deixou:
Então berrou:
Maldito sejas o sacristão,
Que mata em nome da religião,
Maldito o religioso,
Que mata por ser invejoso.
Maldito o pastor, que não acolhe a ovelha,
Maldito este júri que traiu Cristo.
25 outubro, 2011
21 outubro, 2011
Taubaté XXI
Ruas estreitas entupidas
Poeira nas ruas e avenidas
Casas e prédios baixos
Alguns prédios altos despontam
Estradas de terra levam ao campo
A zona rural abraça a cidade
As fábricas ladeiam a rodovia
Que corta a cidade em duas
Em presídios de segurança máxima
Detentos comandam o tráfico
Viciados com dentes podres infestam as ruas
Carroças andam no asfalto rachado
Caboclos com trocas de legumes e eletrônicos
Sobrevivem arrastando-se
Jovens aí crescem com referências midiáticas
De paisagens distantes da sociedade de consumo
O embate da imaginação influenciada
Pela indústria cultural eletrônica mundial
Com a realidade concreta da periferia capitalista
Nos escombros da aldeia gaiuaná
Gera uma manifestação bizarra conflitante e medonha
A recusa causa distorção
Falta nitidez nas ruas da cidade
É a realidade fora do ar
Condomínios fechados da média-alta
Copiam os subúrbios da classe média estadunidense
Com espaços entre as casas --
Na cidade as casas são pegadas lado a lado
Casas comerciais com fachadas pintadas a mão
Tornam visível no centro a pobreza contrastante
Com a opulência dos usurpadores d'além-mar --
A violência silenciosa sob o manto da tranquilidade
É o México ao fugir atravessando a fronteira
A África cruzando o Atlântico
A loucura do lado oculto da Lua
O mundo submarino do mergulhador equipado
A mata da serra respira no entorno
Os vira-latas e as formigas seguem alheios
O trem ainda passa algumas vezes ao dia
As igrejas e terreiros exortam os espíritos
O vento passa ao anoitecer
Os bancos das praças permanecem ruindo
As raízes crescem debaixo do pavimento
O esgoto flui pelos encanamentos
Estática a cidade continua perseguindo o progresso
A passos tortos e inconscientes
Os pés se movem apenas um certo tanto
Ainda sabem seu tempo descalço e lento
Poeira nas ruas e avenidas
Casas e prédios baixos
Alguns prédios altos despontam
Estradas de terra levam ao campo
A zona rural abraça a cidade
As fábricas ladeiam a rodovia
Que corta a cidade em duas
Em presídios de segurança máxima
Detentos comandam o tráfico
Viciados com dentes podres infestam as ruas
Carroças andam no asfalto rachado
Caboclos com trocas de legumes e eletrônicos
Sobrevivem arrastando-se
Jovens aí crescem com referências midiáticas
De paisagens distantes da sociedade de consumo
O embate da imaginação influenciada
Pela indústria cultural eletrônica mundial
Com a realidade concreta da periferia capitalista
Nos escombros da aldeia gaiuaná
Gera uma manifestação bizarra conflitante e medonha
A recusa causa distorção
Falta nitidez nas ruas da cidade
É a realidade fora do ar
Condomínios fechados da média-alta
Copiam os subúrbios da classe média estadunidense
Com espaços entre as casas --
Na cidade as casas são pegadas lado a lado
Casas comerciais com fachadas pintadas a mão
Tornam visível no centro a pobreza contrastante
Com a opulência dos usurpadores d'além-mar --
A violência silenciosa sob o manto da tranquilidade
É o México ao fugir atravessando a fronteira
A África cruzando o Atlântico
A loucura do lado oculto da Lua
O mundo submarino do mergulhador equipado
A mata da serra respira no entorno
Os vira-latas e as formigas seguem alheios
O trem ainda passa algumas vezes ao dia
As igrejas e terreiros exortam os espíritos
O vento passa ao anoitecer
Os bancos das praças permanecem ruindo
As raízes crescem debaixo do pavimento
O esgoto flui pelos encanamentos
Estática a cidade continua perseguindo o progresso
A passos tortos e inconscientes
Os pés se movem apenas um certo tanto
Ainda sabem seu tempo descalço e lento
16 outubro, 2011
14 outubro, 2011
Dirty Beaches
Clipe obscuro para um som obscuro. Single Shot video, dudes! Ficou animal.
Para o EP do Lone Runner.
Dirigido por Kevin Luna
http://dirtybeaches.blogspot.com/
13 outubro, 2011
10 outubro, 2011
08 outubro, 2011
segunda: acordar a vida pra trabalhar dentro dela;
terça: continuar fiel ao caminho escolhido;
quarta: subir o mar d'almas, respirar e voltar a mergulhar;
quinta: é quase o fim da viagem... quase afim;
sexta: dia de lua, sempre cheia. dia de rua, sempre alheia. dia de voltar pra casa e lembrar de amar;
sábado: continuar amando;
domingo: despedidas e lembranças (lembrar de amar/lembrar de amar/lembrar de amar...).
terça: continuar fiel ao caminho escolhido;
quarta: subir o mar d'almas, respirar e voltar a mergulhar;
quinta: é quase o fim da viagem... quase afim;
sexta: dia de lua, sempre cheia. dia de rua, sempre alheia. dia de voltar pra casa e lembrar de amar;
sábado: continuar amando;
domingo: despedidas e lembranças (lembrar de amar/lembrar de amar/lembrar de amar...).
29 setembro, 2011
28 setembro, 2011
27 setembro, 2011
17 setembro, 2011
13 setembro, 2011
A fronteira sem portões --- 36
36. Na estrada ao encontrar alguém que compreendeu o Caminho
Wuzu disse, “Na estrada ao encontrar uma pessoa que compreendeu o Caminho, não a cumprimente com palavras nem com silêncio. Apenas diga, como você a cumprimentaria?”.
Wumen diz:
Se de dentro puder responder intimamente, pode muito bem comemorar. Se talvez não for assim, também precisa observar tudo atentamente.
A canção diz:
Na estrada ao encontrar uma pessoa que compreendeu o Caminho,
Não a cumprimente com palavras nem com silêncio.
Dê-lhe um soco direto que parta sua face,
Certamente o compreenderá, assim o compreenderá.
Wuzu disse, “Na estrada ao encontrar uma pessoa que compreendeu o Caminho, não a cumprimente com palavras nem com silêncio. Apenas diga, como você a cumprimentaria?”.
Wumen diz:
Se de dentro puder responder intimamente, pode muito bem comemorar. Se talvez não for assim, também precisa observar tudo atentamente.
A canção diz:
Na estrada ao encontrar uma pessoa que compreendeu o Caminho,
Não a cumprimente com palavras nem com silêncio.
Dê-lhe um soco direto que parta sua face,
Certamente o compreenderá, assim o compreenderá.
29 agosto, 2011
cansado
nova pira audiovisual do wil jr. , nosso camarada former member do jecatron. takes rapidos e dançando com a música (gold panda) + os subterrãneos de sampa. #gotwinkie
19 agosto, 2011
Sol a pino
Olhando para a nostalgia,
o jeca acha bonito ser moderno.
Assolado pela máquina tecnológica imperialista,
corrompe-se.
Esquece de criar a própria identidade
na precariedade marginal dos resquícios da vegetação nativa.
E frita.
18 08 11
o jeca acha bonito ser moderno.
Assolado pela máquina tecnológica imperialista,
corrompe-se.
Esquece de criar a própria identidade
na precariedade marginal dos resquícios da vegetação nativa.
E frita.
18 08 11
18 agosto, 2011
16 agosto, 2011
09 agosto, 2011
A fronteira sem portões --- 35
35. O corpo separou-se de sua alma
Wuzu perguntou aos monges, “O corpo (morto) separou-se de sua alma. Qual é a verdadeira base?”.
Wumen diz:
Se do lado de dentro puder despertar a verdadeira base, então saberá que sair da casca e entrar na casca é como passar a noite em uma pousada ao viajar. Se talvez não compreender isso, então não perambule na confusão. Quando de súbito terra, água, fogo e vento se separarem, será como um caranguejo se debatendo em água fervente com suas sete mãos e oito pés. Nessa hora, não diga que não avisei.
A canção diz:
A Lua nas nuvens é sempre a mesma,
Córregos e montanhas são separados e diferentes.
Dez mil bençãos, dez mil bençãos,
É um ou são dois?
Wuzu perguntou aos monges, “O corpo (morto) separou-se de sua alma. Qual é a verdadeira base?”.
Wumen diz:
Se do lado de dentro puder despertar a verdadeira base, então saberá que sair da casca e entrar na casca é como passar a noite em uma pousada ao viajar. Se talvez não compreender isso, então não perambule na confusão. Quando de súbito terra, água, fogo e vento se separarem, será como um caranguejo se debatendo em água fervente com suas sete mãos e oito pés. Nessa hora, não diga que não avisei.
A canção diz:
A Lua nas nuvens é sempre a mesma,
Córregos e montanhas são separados e diferentes.
Dez mil bençãos, dez mil bençãos,
É um ou são dois?
27 julho, 2011
19 julho, 2011
Serenata de saudade
Ainda você, minha flor do amanhecer,
Que saboreava cada verso meu,
Como se, dali, chegasse ao apogeu
Da felicidade em teu alvorecer.
Ainda você, meu sol a florescer,
Que se lamentava a cada avesso teu,
Como se eu fosse uma luz em teu liceu,
Como o breu viesse eu a converter.
Ainda, em cada serenata de amor,
Você, que não se acostuma à ira, à dor
De saber um mar sem rima ou remador.
Que saboreava cada verso meu,
Como se, dali, chegasse ao apogeu
Da felicidade em teu alvorecer.
Ainda você, meu sol a florescer,
Que se lamentava a cada avesso teu,
Como se eu fosse uma luz em teu liceu,
Como o breu viesse eu a converter.
Ainda, em cada serenata de amor,
Você, que não se acostuma à ira, à dor
De saber um mar sem rima ou remador.
12 julho, 2011
A fronteira sem portões --- 34
34. A sabedoria não é o Caminho
Nanquan disse, “A mente não é o Buda, a sabedoria não é o Caminho”.
Wumen diz:
Pode-se dizer que Nanquan estava velho e não se lembrava de se envergonhar. Ao abrir sua boca fétida, expunha os escândalos de sua escola. Apesar disso, esteja ciente que são poucas as pessoas com tal bondade.
A canção diz:
O céu clareia e o Sol aparece,
A chuva cai e a terra umedece.
Ele abre seu coração e diz tudo,
Apenas temo que a prova seja inadequada.
Nanquan disse, “A mente não é o Buda, a sabedoria não é o Caminho”.
Wumen diz:
Pode-se dizer que Nanquan estava velho e não se lembrava de se envergonhar. Ao abrir sua boca fétida, expunha os escândalos de sua escola. Apesar disso, esteja ciente que são poucas as pessoas com tal bondade.
A canção diz:
O céu clareia e o Sol aparece,
A chuva cai e a terra umedece.
Ele abre seu coração e diz tudo,
Apenas temo que a prova seja inadequada.
11 julho, 2011
19 junho, 2011
17 junho, 2011
A fronteira sem portões --- 33
33. Nem mente, nem Buda
Um monge perguntou a Mazu, “O que é o Buda?”. Zu disse, “Nem mente, nem Buda”.
Wumen diz:
Se para dentro puder ver isso, seus estudos estão completos.
A canção diz:
Se encontrar um espadachim na estrada, pode falar com ele,
Se não encontrar um poeta, não fale.
Ao encontrar um poeta, explique-lhe apenas um terço,
Não se pode dizer tudo.
Um monge perguntou a Mazu, “O que é o Buda?”. Zu disse, “Nem mente, nem Buda”.
Wumen diz:
Se para dentro puder ver isso, seus estudos estão completos.
A canção diz:
Se encontrar um espadachim na estrada, pode falar com ele,
Se não encontrar um poeta, não fale.
Ao encontrar um poeta, explique-lhe apenas um terço,
Não se pode dizer tudo.
16 junho, 2011
Vamos, vai ter choro!
Todas as quintas-feiras, o Galpão Botequim Arte apresenta a Roda de Choro e Samba do Mistura e Manda. Muito bem frequentado, o Mistura e Manda vem aquecendo as noites geladas madrugada a fora.
Para mais informações, se liga nesse evento que está rolando no facebook: https://www.facebook.com/event.php?eid=220545157968643
Au revoir!
12 junho, 2011
blue sway
O tio Paul (mccartney) ta relançando esse ano os dois primeiros discos solo da carreira, e lançou material bonus. Um deles é esse video criado pelo Jack Maccoy, famoso por filmar surf. Ficou bem chapado.
10 junho, 2011
Esculturas com campo magnético
Gary Lee Johns, um estudante PhD de física na Universidade Johns Hopkins, combinou um fluido com partículas magnéticas em suspensão (ferrofluido) com uma variedade de formas metálicas. O resultado ? As incríveis esculturas fluidas que você vê neste vídeo.
A forma dos objetos metálicos determina a forma dos seus campos magnéticos, o que por sua vez esculpe o fluido, revelando aproximadamente os campos magnéticos normalmente invisíveis.
No vídeo você pode ver o fluido se acumulando nas pontas, quinas e beiradas. Johns diz que isto acontece porque campos magnéticos tendem a ser mais fortes perto de saliências aguçadas.
Além de fazer esculturas legais, ferrofluidos podem ser usados como espelhos deformáveis para telescópios e outros dispositivos óticos, ou incorporados a roupas para fazer blindagem corporal com nanotecnologia.
Este vídeo aparecerá na Exposição de Física da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, em 16 de abril.
Fonte : New Scientist, 06/04/2011
Autor : MacGregor Campbell, consultor
Extraído de: http://www.conhecimentohoje.com.br/Recentes267.htm
05 junho, 2011
02 junho, 2011
30 maio, 2011
27 maio, 2011
18 maio, 2011
16 maio, 2011
A fronteira sem portões --- 32
32. O leigo pergunta ao Buda
Um leigo disse ao Buda, “Desconsidere haver palavras, desconsidere não haver palavras”. O Buda permaneceu no assento. O leigo exclamou louvores, dizendo, “Buda infinitamente misericordioso, abre as nuvens de minha confusão e por seu decreto posso entrar”. Então prostrou-se em respeito e foi embora. Ananda procurou perguntar ao Buda, “Que prova o leigo teve para exclamar seu louvor e então partir?”. O Buda disse, “Como um cavalo excelente, ao ver a sombra do chicote ele anda”.
Wumen diz:
Ananda de fato era discípulo do Buda, mas sua compreensão não era tão boa quanto a do leigo. Apenas diga, quão distantes parecem estar o leigo e o discípulo do Buda?
A canção diz:
Ir sobre o fio da espada,
Andar sobre gelo fino,
Não subir os degraus da escada,
Pendurado em um precipício, soltar as mãos.
Um leigo disse ao Buda, “Desconsidere haver palavras, desconsidere não haver palavras”. O Buda permaneceu no assento. O leigo exclamou louvores, dizendo, “Buda infinitamente misericordioso, abre as nuvens de minha confusão e por seu decreto posso entrar”. Então prostrou-se em respeito e foi embora. Ananda procurou perguntar ao Buda, “Que prova o leigo teve para exclamar seu louvor e então partir?”. O Buda disse, “Como um cavalo excelente, ao ver a sombra do chicote ele anda”.
Wumen diz:
Ananda de fato era discípulo do Buda, mas sua compreensão não era tão boa quanto a do leigo. Apenas diga, quão distantes parecem estar o leigo e o discípulo do Buda?
A canção diz:
Ir sobre o fio da espada,
Andar sobre gelo fino,
Não subir os degraus da escada,
Pendurado em um precipício, soltar as mãos.
13 maio, 2011
11 maio, 2011
10 maio, 2011
03 maio, 2011
29 abril, 2011
28 abril, 2011
13 abril, 2011
A fronteira sem portões --- 31
31. Zhaozhou investiga a velha
Um monge perguntou a uma velha senhora, “Que caminho segue em direção a Taishan?”. A velha disse, “Siga logo em frente”. O monge deu apenas 15 passos e a velha disse, “Um monge de um bom professor, novamente vai nessa direção?”.
Mais tarde o monge contou isso a Zhaozhou. Zhou disse, “Espere, vou investigar essa velha senhora”. No dia seguinte ele foi também com a mesma pergunta. A velha também deu a mesma resposta. Zhou voltou, chamou a assembleia e disse, “Eu investiguei a velha senhora de Taishan e a compreendi”.
Wumen diz:
A velha senhora só sabia sentar na tenda e planejar, ela não percebeu que era seguida por um espião. Apesar do velho Zhaozhou ser bem sucedido em fazer um ataque surpresa no campo inimigo e coagir um ponto estratégico, novamente ele não mostrou nenhum traço de um grande homem. Pegue isto e examine para o futuro: ambos têm falhas. Apenas diga, qual a razão de Zhou investigar a velha?
A canção diz:
Ambas as perguntas foram as mesmas,
As respostas também foram parecidas.
Há areia dentro do arroz cozido,
Há espinhos no meio da lama.
Um monge perguntou a uma velha senhora, “Que caminho segue em direção a Taishan?”. A velha disse, “Siga logo em frente”. O monge deu apenas 15 passos e a velha disse, “Um monge de um bom professor, novamente vai nessa direção?”.
Mais tarde o monge contou isso a Zhaozhou. Zhou disse, “Espere, vou investigar essa velha senhora”. No dia seguinte ele foi também com a mesma pergunta. A velha também deu a mesma resposta. Zhou voltou, chamou a assembleia e disse, “Eu investiguei a velha senhora de Taishan e a compreendi”.
Wumen diz:
A velha senhora só sabia sentar na tenda e planejar, ela não percebeu que era seguida por um espião. Apesar do velho Zhaozhou ser bem sucedido em fazer um ataque surpresa no campo inimigo e coagir um ponto estratégico, novamente ele não mostrou nenhum traço de um grande homem. Pegue isto e examine para o futuro: ambos têm falhas. Apenas diga, qual a razão de Zhou investigar a velha?
A canção diz:
Ambas as perguntas foram as mesmas,
As respostas também foram parecidas.
Há areia dentro do arroz cozido,
Há espinhos no meio da lama.
08 abril, 2011
alive
O ator Emile Hirsch estreia como diretor nesse clipe de Alive, música do Daft Punk de 1997.
Não se sabe se é oficial ou apenas uma pira. Mas saca aí.
Amanhã, sabadão!
9 de abril, 9h-13h
Partida da Praça Santa Teresinha, chegada na Praça Dom Epaminondas
LANÇADO O MOVIMENTO “LIMPA,TAUBATÉ!”
Fartos das denúncias de corrupção na Prefeitura Municipal, que já resultaram na quebra do sigilo bancário do prefeito e até mesmo bloqueio parcial dos seus bens, um grupo de profissionais, artistas, intelectuais e estudantes, coordenados pela ONG “Transparência Taubaté”, vão lançar no próximo sábado o movimento “LIMPA, TAUBATÉ! Chega de sujeira”.
Além do mal-estar causado pelas condenações judiciais do prefeito e sua esposa, Luciana Peixoto, a população taubateana vem dando sinais de impaciência crescente com os serviços públicos municipais, que, em vários setores, estão sucateados, em especial o atendimento na área de saúde.
A indignação popular aumentou com as denúncias de um ex-assessor do prefeito, que revelaram que se Peixoto mostra-se ineficiente em administrar a cidade, tem sido um profissional de destaque na multiplicação seus bens pessoais, saltando de uma casa e um carro usado, quando candidato, para atuais vários carros de luxo, sítio, apartamentos e outros imóveis. Se verdadeiras as acusações, o que Peixoto ganhou em seis anos de Prefeitura não daria para pagar a metade do que tem hoje.
Assim como em outras partes do mundo, o movimento começou em redes sociais na internet, e vem sendo organizado a partir de um grupo no Facebook chamado “Taubaté de Peixoto”, que em menos de uma semana já alcançou cerca de 800 apoiadores, que não hesitam em expor seu descontentamento, impaciência e indignação com o governo do prefeito, esposa, filhos e genro.
O movimento “LIMPA, TAUBATÉ!” será lançado no próximo sábado, às 9h00 na Praça Santa Teresinha, de onde os cidadãos sairão em passeata em direção à Praça D. Epaminondas, para colher assinaturas em representações a serem encaminhadas à Câmara Municipal, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Paralelamente, serão exposto em painéis as últimas compras feitas sob o comando de Peixoto, em que se destacam, por exemplo, ovos comprados a R$ 78,00 a dúzia, ou medicamentos com superfaturamento superior a 232%. Os organizadores disseram que a passeata será na realidade uma “vassouraço”, em que os manifestantes vão varrer as ruas onde passarem, numa limpeza simbólica da corrupção que denunciam.
Partida da Praça Santa Teresinha, chegada na Praça Dom Epaminondas
LANÇADO O MOVIMENTO “LIMPA,TAUBATÉ!”
Fartos das denúncias de corrupção na Prefeitura Municipal, que já resultaram na quebra do sigilo bancário do prefeito e até mesmo bloqueio parcial dos seus bens, um grupo de profissionais, artistas, intelectuais e estudantes, coordenados pela ONG “Transparência Taubaté”, vão lançar no próximo sábado o movimento “LIMPA, TAUBATÉ! Chega de sujeira”.
Além do mal-estar causado pelas condenações judiciais do prefeito e sua esposa, Luciana Peixoto, a população taubateana vem dando sinais de impaciência crescente com os serviços públicos municipais, que, em vários setores, estão sucateados, em especial o atendimento na área de saúde.
A indignação popular aumentou com as denúncias de um ex-assessor do prefeito, que revelaram que se Peixoto mostra-se ineficiente em administrar a cidade, tem sido um profissional de destaque na multiplicação seus bens pessoais, saltando de uma casa e um carro usado, quando candidato, para atuais vários carros de luxo, sítio, apartamentos e outros imóveis. Se verdadeiras as acusações, o que Peixoto ganhou em seis anos de Prefeitura não daria para pagar a metade do que tem hoje.
Assim como em outras partes do mundo, o movimento começou em redes sociais na internet, e vem sendo organizado a partir de um grupo no Facebook chamado “Taubaté de Peixoto”, que em menos de uma semana já alcançou cerca de 800 apoiadores, que não hesitam em expor seu descontentamento, impaciência e indignação com o governo do prefeito, esposa, filhos e genro.
O movimento “LIMPA, TAUBATÉ!” será lançado no próximo sábado, às 9h00 na Praça Santa Teresinha, de onde os cidadãos sairão em passeata em direção à Praça D. Epaminondas, para colher assinaturas em representações a serem encaminhadas à Câmara Municipal, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Paralelamente, serão exposto em painéis as últimas compras feitas sob o comando de Peixoto, em que se destacam, por exemplo, ovos comprados a R$ 78,00 a dúzia, ou medicamentos com superfaturamento superior a 232%. Os organizadores disseram que a passeata será na realidade uma “vassouraço”, em que os manifestantes vão varrer as ruas onde passarem, numa limpeza simbólica da corrupção que denunciam.
Fight For Your Right - Revisited
Trailer oficial do curta Fight For Your Right - Revisited, que sai junto com o próximo album (yeah!) dos BEASTIE BOYS.
Make some noise!
05 abril, 2011
03 abril, 2011
Sexta-feira
Ápice Studio BarAv Faria Lima (ao lado do pastelito)
Jécatown
08 abril 22:00 - 09 abril 01:00
A segunda edição da festa ECHOES traz a banda A TROPA, que convida o mc AXL.
A TROPA
Em mais uma iniciativa a fim de promover a música na região vem estreitando os laços com outros artista/bandas e mostrando a versatilidade sonora. Em 2011 a banda vem experimentando ainda mais dessa pluralidade e experimentando novos sons e expandindo ainda mais o seu público.
AXL
Cria promissora da nova geração do hip hop nacional vem se destacando no cenário com o lançamento da sua mixtape "Caos Pessoal" lançada em parceria com o selo Laboratório Fantasma (Emicida), que é vendida a R$2,00 na rua e nos shows. Também acaba de lançar o seu primeiro vídeo-clipe, da música "É Nóiz!" integrante da mixtape que contabiliza mais de 30 mil acessos.
(texto extraído de http://www.facebook.com/event.php?eid=160977853956255)
01 abril, 2011
31 março, 2011
29 março, 2011
25 março, 2011
Festival Grito do Rock na Garagem Phyton
Chega a Taubaté o maior festival integrado de rock da América Latina: Grito do Rock! E tem melhor lugar para receber as bandas do que a Garagem Phyton? Prepare-se para um final de semana cheio de rock na veia com as bandas Cabana Café, In Fighting, Street Rock Rules, The Snobs, Tigre Dente de Sabre e Black Drawning Chalks.! Nos dias 26 e 27 de março na garagem da Phyton Sneaker Shop em Taubaté. Não deixe essa passar!
26/03 (sábado)
Abertura da Garagem: 15h
Shows:
17h30 – In Fighting (jacarei) – Hardcore [info]
18h45 – Street Rock Rules (sjc) – Punk Rock [info]
20h00 – Cabana Café (tté) – Pop Rock [info]
Pós-show:
Discotecagem c/ Coletivo Pineal
22h00 – Encerramento
27/03 (domingo)
Abertura da Garagem: 15h
Shows:
17h30 – The Snob’s (paraibuna) – Pop Rock [info]
18h45 – Tigre Dente de sabre (bragança paulista) – Intrumental [info]
20h00 – Black Drawing Chalks (goiania) – Stoner Rock [info]
Pós-show:
Discotecagem c/ Coletivo Pineal
22h00 – Encerramento
Sobre o festival
Crescendo mais a cada ano, o Grito Rock chega a sua nona edição com o impressionante número de 132 cidades realizadoras no ano de 2011, apresentando um crescimento de 65% em relação ao ano anterior e consolidando-se como o maior evento integrado do planeta. O festival conquista as fronteiras da América Latina e acontece em 10 países: Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá, Costa Rica, Honduras e El Salvador. Saiba mais em http://gritorock.com.br/.
Texto e vídeos em: http://www.phytonshop.com.br/site/?p=4363
22 março, 2011
21 março, 2011
ever green EP saiu
Bem mais animado.
Ouça aqui
Varias datas de shows rolando
no Vale do Paraíba e sampa.
Datas no link.
18 março, 2011
16 março, 2011
MAB APRESENTA
ZEBRA ZEBRA
ABERTURA THE VAIN
DISCOTECAGEM COLETIVO PINEAL
Quando: 19/03/2011
Horário: 15:00H
Local: Garagem Phyton (Phyton Shop)
Rua Dr. Souza Alves, 418 Centro Taubaté - SP
SORTEIO DE BRINDES!
INGRESSOS - R$ 5,00
Siga a @mabmusicbr e fique por dentro das nossa promoções.
INFORMAÇÕES: 12 7815 1724
A fronteira sem portões --- 30
30. A mente no presente, o Buda no presente
Como Damei perguntou a Mazu, “O que é o Buda?”, Zu disse, “A mente presente é o Buda”.
Wumen diz:
Se puder apreciar diretamente abaixo e se livrar, então usará as roupas do Buda, comerá as comidas do Buda, falará as palavras do Buda, andará o andar do Buda, e também será o Buda no presente. Apesar disso, Damei levou muitas pessoas a crer com firmeza no erro que um prato é um corpo celeste. Esforçando-se para conhecer o Caminho, se disser a simples palavra “Buda”, por três dias lave sua boca. Se você vir um homem dizer, “A mente presente é o Buda”, cubra suas orelhas e vá embora.
A canção diz:
Céu azul, dia claro,
Evite de todos os modos procurar.
Muito perguntar o que,
É segurar coisas roubadas enquanto protesta contra uma injustiça.
Como Damei perguntou a Mazu, “O que é o Buda?”, Zu disse, “A mente presente é o Buda”.
Wumen diz:
Se puder apreciar diretamente abaixo e se livrar, então usará as roupas do Buda, comerá as comidas do Buda, falará as palavras do Buda, andará o andar do Buda, e também será o Buda no presente. Apesar disso, Damei levou muitas pessoas a crer com firmeza no erro que um prato é um corpo celeste. Esforçando-se para conhecer o Caminho, se disser a simples palavra “Buda”, por três dias lave sua boca. Se você vir um homem dizer, “A mente presente é o Buda”, cubra suas orelhas e vá embora.
A canção diz:
Céu azul, dia claro,
Evite de todos os modos procurar.
Muito perguntar o que,
É segurar coisas roubadas enquanto protesta contra uma injustiça.
14 março, 2011
13 março, 2011
MOCAMBO Musical apresenta: Mc Ralph e Mr Jodan Lançando o single Prossigo
Uma festa para os amantes da música. A Mocambo é o novo ponto de encontro da cultura underground do Vale do Paraíba. A ideia é fazer música literalmente ao vivo. O local (Apice Studio Bar) possui uma estrutura aconchegante e ideal para a cena alternativa, além de ser um ótimo estúdio musical. Logo no ínicio da festa o público terá acesso ao estudio onde os artistas da noite gravarão uma música inédita.
Nesta primeira edição teremos os shows de MC Ralph (rap) e Mr Jodan (reggae). Os dois parceiros estarão em estúdio para gravar a música e o videodocumentário Prossigo. Na sequência partem para palco para mostrar canções já conhecidas pelo público e também este trabalho inédito, produzido bem na hora e no local da festa!
(texto de autoria desconhecida extraído de http://www.facebook.com/event.php?eid=205009086192657&index=1 e revisado)
08 março, 2011
Isto é Jécabit
Figura carimbada na cena, depois de dar voz por anos a fio à Mulé da Muleta, grupo taubateano que realizava apresentações de ritmos nordestinos e questionamentos sociais carregadas de teatralidade, Felipe Rezende agora divulga seu projeto solo. Intitulado Ifilab, é, como o nome sugere, bastante experimental. As faixas são curtas, cheias dos jogos de palavras característicos de suas produções -- Rezende, fora as letras para canções, também escreve poesia. Hip hop reflexivo com influências pop diversas, moderno, antenado, indie, aquela coisa anos 90 que vem chegando agora na roça. Ainda falta, é verdade, atitude e identidade, pegada, e ir mesmo além, sem medo de largar as estruturas culturais, mergulhando no vazio, mas a fase é germinal, como sempre na Jécatown... Será que desta vez conseguiremos cultivar e ver o abacateiro amadurecer?http://www.myspace.com/ifilab
01 março, 2011
Revolta
Ao lado da linha do trem,
À beira da rodovia interestadual,
Na estrada de terra.
O jéca observa.
Calado.
Em silêncio.
Com sua barriga.
E taca fogo no mato.
E fica olhando o fogo
Espalhando as cinzas pelas casas.
À beira da rodovia interestadual,
Na estrada de terra.
O jéca observa.
Calado.
Em silêncio.
Com sua barriga.
E taca fogo no mato.
E fica olhando o fogo
Espalhando as cinzas pelas casas.
16 fevereiro, 2011
A fronteira sem portões --- 29
29. Nem o vento, nem a flâmula
Por causa do vento, a flâmula do templo do sexto patriarca se mexia. Havia dois monges discutindo. Um dizia, “A flâmula se mexe”. O outro dizia, “O vento se mexe”. Indo e vindo nisso, não chegaram a um acordo. O patriarca disse, “Não é o vento, nem a flâmula, benevolentes senhores, mas sim a mente que se mexe”. Os dois monges ficaram pasmos.
Wumen diz:
Não é o vento que se mexe, não é a flâmula que se mexe, não é a mente que se mexe. Em que lugar se vê o patriarca? Se no interior puder ver com intimidade, lá saberá que os dois monges compraram ferro e levaram ouro. O patriarca não pôde conter o riso, deixou escapar esta brincadeira.
A canção diz:
Vento, flâmula e mente se mexendo,
Uma forma de compreensão errônea,
Apenas perceber, ao começar a falar,
A palavra sem sentido degenera.
Por causa do vento, a flâmula do templo do sexto patriarca se mexia. Havia dois monges discutindo. Um dizia, “A flâmula se mexe”. O outro dizia, “O vento se mexe”. Indo e vindo nisso, não chegaram a um acordo. O patriarca disse, “Não é o vento, nem a flâmula, benevolentes senhores, mas sim a mente que se mexe”. Os dois monges ficaram pasmos.
Wumen diz:
Não é o vento que se mexe, não é a flâmula que se mexe, não é a mente que se mexe. Em que lugar se vê o patriarca? Se no interior puder ver com intimidade, lá saberá que os dois monges compraram ferro e levaram ouro. O patriarca não pôde conter o riso, deixou escapar esta brincadeira.
A canção diz:
Vento, flâmula e mente se mexendo,
Uma forma de compreensão errônea,
Apenas perceber, ao começar a falar,
A palavra sem sentido degenera.
10 fevereiro, 2011
09 fevereiro, 2011
06 fevereiro, 2011
Cortina de Fumaça (95' BRA, 2010) *
* produção independente de Rodrigo Mac Niven
Esse documentário contém as informações mais importantes produzidas até hoje pelo debate sobre as drogas na nossa sociedade, é o tipo de assunto que deveria ocupar a atenção do maior número possível de pessoas para instituir uma mudança no pensamento geral, ao invés de fazerem mal a si mesmos vendo o Big Bróder, por exemplo!
Esse filme foi iluminado pela poder da inteligência!03 fevereiro, 2011
31 janeiro, 2011
SPOON - the ghost of your lingers / got nuffin
Spoon | The ghost of you lingers / Got Nuffin | A Take Away Show from La Blogotheque on Vimeo.
O La Blogotheque produz esses "take away shows" com gente foda.
26 janeiro, 2011
18 janeiro, 2011
sobre processos criativos
João me mandou esse vídeo pra me ajudar com meu processo criativo. Quem não se encontra frustrado muitas vezes querendo começar um projeto fantástico e simplesmente não acontece?
Achei o ponto de vista bem válido. To aqui pegando mau com meu gênio a alguns minutos.
16 janeiro, 2011
14 janeiro, 2011
11 janeiro, 2011
A fronteira sem portões --- 28
28. Um longo tempo levou a Longtan
Como Deshan perguntava mais e mais e a noite chegou, Longtan disse, “É tarde da noite, por que não vai se deitar?”. Assim, Shan juntou sua preciosa bagagem, içou a cortina e saiu. Vendo que o lado de fora estava escuro, voltou e disse, “Lá fora está escuro”. Tan então acendeu uma vela de papel[21] e lhe ofereceu. Shan pretendia segurá-la, quando Tan a assoprou e apagou. Com isso, Shan subitamente tornou-se consciente. Então prostrou-se. Tan perguntou, “Que princípio em particular o senhor vê?”.
Shan disse, “De hoje em diante, não duvidarei da língua do velho venerável sob o céu”.
No dia seguinte, Longtan subiu ao salão e disse, “Há um homem entre vocês cujos dentes se parecem espadas, cuja boca se parece uma bacia de sangue. Golpeiem-no com um porrete e ele não virará sua cabeça. Em um outro dia, ele subirá sozinho o pico mais alto e estabelecerá o nosso Caminho”.
Shan então levou suas anotações até a frente do Salão do Dharma, fez uma tocha com elas, levantou-a e disse, “Comparados a esta consciência, todos os ensinamentos mais profundos são como um único fio de cabelo lançado ao grande vazio; exaurir a máquina do centro do mundo se parece com uma gota jogada no oceano”. E queimou todas as suas anotações. Prostrou-se, então, e partiu.
Wumen diz:
Quando Deshan ainda não tinha passado pela fronteira, sua mente estava cheia de raiva e ressentimento, sua boca proferia objeções e oposições. Ele vinha para o sul, pretendendo extinguir os ensinamentos que estivessem fora das escrituras. Chegando à estrada de Lizhou ele perguntou a uma velha se podia comprar alguns “refrescos para a mente”, ou doces.
A velha disse, “Senhor do grande veículo virtuoso, o que há em seus escritos?”.
Shan disse, “Anotações sobre o Sutra Diamante”.
A velha disse, “Dentro do Sutra é dito, ‘A mente passada não se pode conseguir, a mente presente não se pode conseguir, a mente futura não se pode conseguir’. Grande virtuoso, para qual mente em particular você deseja refrescos?”.
Por esta única pergunta a boca de Shan ficou como se estivesse completamente cheia. Contudo, ele não conseguia encarar a sentença da mulher e ficou paralisado como um idiota. Assim, perguntou à velha, “Há algum grande mestre nas proximidades?”.
A velha disse, “Há o venerável Longtan a cerca de cinco li[22]”.
Ao chegar a Longtan, admitiu a maior derrota e erro. Pode-se dizer que suas palavras anteriores não concordam com seu discurso posterior. O grande Longtan pareceu se apiedar do jovem e não sentir vergonha. Vendo que ele tinha algumas brasas, o mestre apressadamente pegou água suja e de súbito jogou toda água em sua cabeça para apagá-las. Observando friamente, a cena parece ridícula.
A canção diz:
Ouvir o nome não se iguala a ver a face,
Ver a face não se iguala a ouvir o nome,
Apesar de salvar as narinas,
Lutando, como pode evitar de cegar os olhos na claridade?
[21] Vela feita de papel, um cone sólido de papel grosso.
[22] Pouco mais de 2,5km; um li equivale a aproximadamente 0,5 km.
Como Deshan perguntava mais e mais e a noite chegou, Longtan disse, “É tarde da noite, por que não vai se deitar?”. Assim, Shan juntou sua preciosa bagagem, içou a cortina e saiu. Vendo que o lado de fora estava escuro, voltou e disse, “Lá fora está escuro”. Tan então acendeu uma vela de papel[21] e lhe ofereceu. Shan pretendia segurá-la, quando Tan a assoprou e apagou. Com isso, Shan subitamente tornou-se consciente. Então prostrou-se. Tan perguntou, “Que princípio em particular o senhor vê?”.
Shan disse, “De hoje em diante, não duvidarei da língua do velho venerável sob o céu”.
No dia seguinte, Longtan subiu ao salão e disse, “Há um homem entre vocês cujos dentes se parecem espadas, cuja boca se parece uma bacia de sangue. Golpeiem-no com um porrete e ele não virará sua cabeça. Em um outro dia, ele subirá sozinho o pico mais alto e estabelecerá o nosso Caminho”.
Shan então levou suas anotações até a frente do Salão do Dharma, fez uma tocha com elas, levantou-a e disse, “Comparados a esta consciência, todos os ensinamentos mais profundos são como um único fio de cabelo lançado ao grande vazio; exaurir a máquina do centro do mundo se parece com uma gota jogada no oceano”. E queimou todas as suas anotações. Prostrou-se, então, e partiu.
Wumen diz:
Quando Deshan ainda não tinha passado pela fronteira, sua mente estava cheia de raiva e ressentimento, sua boca proferia objeções e oposições. Ele vinha para o sul, pretendendo extinguir os ensinamentos que estivessem fora das escrituras. Chegando à estrada de Lizhou ele perguntou a uma velha se podia comprar alguns “refrescos para a mente”, ou doces.
A velha disse, “Senhor do grande veículo virtuoso, o que há em seus escritos?”.
Shan disse, “Anotações sobre o Sutra Diamante”.
A velha disse, “Dentro do Sutra é dito, ‘A mente passada não se pode conseguir, a mente presente não se pode conseguir, a mente futura não se pode conseguir’. Grande virtuoso, para qual mente em particular você deseja refrescos?”.
Por esta única pergunta a boca de Shan ficou como se estivesse completamente cheia. Contudo, ele não conseguia encarar a sentença da mulher e ficou paralisado como um idiota. Assim, perguntou à velha, “Há algum grande mestre nas proximidades?”.
A velha disse, “Há o venerável Longtan a cerca de cinco li[22]”.
Ao chegar a Longtan, admitiu a maior derrota e erro. Pode-se dizer que suas palavras anteriores não concordam com seu discurso posterior. O grande Longtan pareceu se apiedar do jovem e não sentir vergonha. Vendo que ele tinha algumas brasas, o mestre apressadamente pegou água suja e de súbito jogou toda água em sua cabeça para apagá-las. Observando friamente, a cena parece ridícula.
A canção diz:
Ouvir o nome não se iguala a ver a face,
Ver a face não se iguala a ouvir o nome,
Apesar de salvar as narinas,
Lutando, como pode evitar de cegar os olhos na claridade?
[21] Vela feita de papel, um cone sólido de papel grosso.
[22] Pouco mais de 2,5km; um li equivale a aproximadamente 0,5 km.
06 janeiro, 2011
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