19 julho, 2011

Serenata de saudade

Ainda você, minha flor do amanhecer,
Que saboreava cada verso meu,
Como se, dali, chegasse ao apogeu
Da felicidade em teu alvorecer.

Ainda você, meu sol a florescer,
Que se lamentava a cada avesso teu,
Como se eu fosse uma luz em teu liceu,
Como o breu viesse eu a converter.

Ainda, em cada serenata de amor,
Você, que não se acostuma à ira, à dor
De saber um mar sem rima ou remador.

Um comentário:

Saulo Alencastre disse...

Acho que faltou a última estrofe.