28 agosto, 2008

Processado nos EUA, hacker de Taubaté também será investigado no Brasil

A PF vai investigar os possíveis crimes cometidos no Brasil por um hacker de Taubaté (SP) que foi detido na Holanda, onde ainda está preso, e responderá processo nos Estados Unidos. O homem de 35 anos é acusado pela Justiça de Nova Orleans, em Louisiana, de participar de um esquema que resultou na infecção de mais de 100 mil computadores em todo o mundo.

Sua detenção em julho foi resultado de quatro meses de parceria entre agentes do FBI, da Polícia Federal e da polícia de crimes de informática da Holanda. No Brasil, policiais que participaram da Conexão Holanda apreenderam documentos, dez discos rígidos e quatro notebooks, além de 500 CDs e DVDs durante buscas em dois imóveis ocupados pelo suspeito: um em Taubaté e outro em Caraguatatuba.

“Vamos analisar todo o conteúdo da apreensão para saber quais os crimes cometidos por esse suspeito no Brasil. Dependendo do que encontrarmos, ele também pode ser processado aqui”, disse ao G1 Adalton Martins, delegado de polícia federal da unidade de repressão a crimes cibernéticos (URCC). Segundo Martins, ainda não é possível dizer se o Brasil pedirá a extradição do hacker, que deve deixar a Holanda para responder processo nos Estados Unidos.

Se condenado pela Justiça norte-americana, ele pode pegar até cinco anos de prisão e três anos de liberdade condicional, além de multa de US$ 250 mil baseados nas perdas causadas às vítimas de sua ação. “Vamos fazer contato com o FBI para continuarmos colaborando no processo de investigação desse caso”, disse o delegado.

Zumbis
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o brasileiro e um comparsa holandês de 19 anos infectavam computadores para fazer com que essas máquinas disparassem mensagens não-solicitadas, ou spams.

Juntos, eles “usavam, mantinham, alugavam e vendiam” uma rede de computadores zumbis, ou botnet, estrutura que visa o controle remoto de computadores. Para isso, os criminosos instalam códigos maliciosos nas máquinas das vítimas, geralmente utilizando um golpe conhecido como phishing scam, deixando assim os PCs sob seu domínio. Muitas vezes o usuário nem percebe a presença dos programas, pois na maioria das vezes a máquina não apresenta diferença em seu funcionamento.

Com a chamada botnet criada, o hacker consegue realizar crimes pela internet, como o envio de spams. O criminoso também pode dar um comando para que todos os computadores controlados por ele acessem simultaneamente um site ou servidor de informações, o que torna o tráfego lento para os usuários comuns. Esse tipo de ação pode tirar o site ou servidor do ar.

O holandês foi o responsável pela criação da rede, enquanto o brasileiro usava essa estrutura e pagava os servidores onde ela estava hospedada. Entre maio e julho, quando o brasileiro foi para a Europa, os dois concordaram em alugar a botnet para terceiros. Depois disso, eles combinaram de vender a rede por 25 mil euros, o equivalente a R$ 60 mil, mas acabaram sendo detidos. O holandês, também preso na Holanda, será julgado em seu país de origem.

fonte> www.g1.globo.com

27 agosto, 2008

matei um peixe uma vez com pedrinho
pesquei
deixei agonizar na grama
e quando fui partir a cabeça com a faca, na pia
ele saltitou
parti, enfiei a mão pra tirar os órgãos, e senti uma última pulsada
peixe valente aquele

Gagged in Brazil

Ridículo, revoltante ... e o pior, não é nenhuma novidade.

15 agosto, 2008

Re: Re: Re: Dubversão Sistema de Som

Pois é, a forma de se consumir música mudou radicalmente nos últimos cem anos. Imagina como era a vida sonora antes da popularização das gravações (discos e fitas) e sistemas de som caseiros (isso sem falar do walkman, nos anos 80). Somente os sons da natureza, das conversas, enfim. Música mesmo só em algumas poucas apresentações, sejam formais ou informais. O próprio ambiente sonoro geral mudou muito com a industrialização e a urbanização --- a freqüência com que se ouvem automóveis, por exemplo, aumentou exponencialmente nesse período, em qualquer parte do globo.

Essa poluição sonora não é percebida pela maioria das pessoas, absortas na mídia e no pensamento massificado, e acaba comprometendo o sentido da audição. Além disso, gerou-se uma grande ansiedade para se estar sempre ouvindo algum som, e não só isso, para se estar sempre consumindo algum produto da indústria cultural em geral (por exemplo, criou-se uma dependência generalizada da televisão). As pessoas ficam então ansiosas por novos filmes, discos, etc. É como funciona a indústria, por meio do marketing e do fluxo incessante de novidades. Mais: o apetite dos aficionados os faz buscar ansiosamente novos sons, em pesquisas, explorando vorazmente a cultura, procurando alguma satisfação que nunca chegará. E esse processo vem se acelerando cada vez mais, e com isso intensificando a ansiedade: com a internet e a facilidade de se adquirir rapidamente arquivos sonoros, mais e mais pessoas vêm consumindo mais e mais música em quantidade, muitas vezes é certo refinando suas percepções por meio de comparações, mas sempre se quer MAIS.

Quando o cérebro é estimulado por algum efeito exterior, dispende certa energia, e com isso não relaxa. E nos momentos de silêncio esses estímulos continuam atuantes inconscientemente. Ações como assistir a um filme ou ouvir um disco geram uma falsa sensação de relaxamento: na verdade a atividade cerebral é grande.

Re: Re: Dubversão Sistema de Som

Hoje em dia a figura do DJ, deixando de lado o aspecto comercial (faça sua festa comigo!) da coisa, se caracteriza como fonte transmissora da produção musical ao qual ele está atrelado, para, na maioria das vezes, o mesmo publico daquele que produz, porém num contexto diferente. Além disso o compromisso com o cenário musical defendido por esse, é na maior parte das vezes tão sincero quanto o produtor. Mas daí a transformar sua figura num super star, é no minimo uma confusão. Seja pela aparencia, ou por pura ignorancia, a confusão é injustificável. Mas isso é um ponto.

O outro ponto é: a musica mudou ... da estetica, a produção a distribuição e até mesmo a forma como é consumida. Não se pode mais seguir todos os dogmas de 30-40-50 anos atrás quando festas e bailes começaram a ser animados por musicas reproduzidas e não tocadas ao vivo. E é por isso mesmo que não se pode desmerecer aqueles djs que produzem a propria musica e as reproduzem em pistas de dança seja na forma original ou editadas. Como ja foi dito ... todo o mundo que envolve a musica mudou e muito!

Mas o bom e velho disck jockey que simplesmente anima pistas de dança com seleções musicais de bom gosto continua o mesmo em sua essencia ... e deixar-se enganar pela falsa fama deixa de ser engano para ser burrice.

quais quais quais cariiiim quais quais



É isso aí rapaziada. Hoje tem sambinha à paulixta no cafofo da DALgiza à noitinha.
Vocês que conhecem os garotos da Maroca, ou a cosmonauta da Dalgiza, chega chegando.
Esses meninos tocam clássicos da gafieira. Acompanhado daquela cervejinha gelada, naquele swing gostoso. Como diria Nereu " esse é o som que a rapaziada vai se amarrar!"

BLZA BLZA BLZAAAAAAAAAAAAAAAAA!

enquanto isso... sesc pinheiros

Sesc Pinheiros
07/08 á 05/10 - terça a sexta das 11:00 as 20:30

14 agosto, 2008

mundus intelectualis


mapa de como chegar no mundus intelectualis "clique na imagem e adquira seu papel de parede "

Re: Dubversão Sistema de Som

DES-mistificar a figura do dj, saca? Porque até os anos 70 dj nem pensava em sair dos bastidores --- um anônimo em uma festa, como um técnico ou um garçom. Tinha a mesma função que o palhaço: animar a festa --- mas através das caixas, sem aparecer no picadeiro. Dj não cria, no máximo molda as criações dos outros, em colagens ou mixagens. Hoje a apresentação de djs equipara-se a shows de música ao vivo, principalmente por razões econômicas: a estrutura para um dj é muito mais barata e viável logisticamente do que a aparelhagem e o pessoal para um conjunto de instrumentistas. Mas isso também se deve a uma tendência geral na cultura de massa, cada vez mais na direção da imagem pela imagem, pela experiência superficial. O que vale é a pose. Para o grande público, tanto faz se a apresentação é playback ou real. Com o advento dos CDs e do mp3, distorceu-se ainda mais o conceito do dj: fala-se que o dj de verdade é aquele que toca discos de vinil, enquanto que as outras mídias são inferiores e menos artísticas. Ou seja, uma valorização total da forma, em detrimento do conteúdo. Puro fetichismo com o equipamento, em uma tentativa de conceder respaldo artístico à função. De qualquer modo, é interessante observar as mudanças que as gravações sonoras impuseram na maneira de se ouvir e consumir música no século XX, quando foram introduzidas, após milênios de música ao vivo. Assim, a função do dj é como a de um pesquisador de gravações sonoras, levando-as à audiência, dessa forma assemelhando-se a um formador de opinião, como por exemplo um jornalista, ou um radialista --- aliás o próprio termo disc-jockey foi cunhado pelo comentarista estadunidense Walter Winchell em 1935 em referência ao anunciador Martin Block, um dos primeiros astros do rádio.

http://en.wikipedia.org/wiki/Disc_jockey

12 agosto, 2008

Georgia is on my mind

Moradores da cidade de Kurta fogem de suas casas em meio à ação de soldados. Rússia
anunciou o fim das operações militares na Georgia, mas georgianos reclamam de novos
bombardeios. (fonte UOL)

oh oh oh oh, Georgia, Georgia
no peace, no piece I find
Just an old sweet song
Keeps Georgia on my mind
I say just a old sweet song
keeps georgia on my mind

11 agosto, 2008

Dubversão Sistema de Som

No Brasil, a partir da década de 1990, o DJ assume um papel central na produção e disseminação da música eletrônica. São eles que “animam” os instrumentos de reprodução sonora através de edições e mixagens que pickups e mixers permitem realizar ao vivo. Porém, no curso e consolidação desta história (cena musical) os sistemas de som foram relegados a segundo plano; relegados à mera estrutura necessária para amplificar o trabalho dos DJs/produtores que aos poucos foram assumindo o caráter de astros do Pop: palco e luzes sobre sua atividade, e toda a mistificação que estes elementos são capazes criar.
Tendo como referência a história dos Sistemas de Som Jamaicanos, principalmente das décadas de 1960/70, o DuBversao Sistema de Som, desde 2002, tem como um de seus interesses, desmistificar a figura do DJ a fim de revelar todos os elementos e atores que deram e, todavia dão vida e dinâmica a esta cultura popular que faz uso dos modernos instrumentos de reprodução sonora: toca-discos, amplificadores e caixas acústicas: aparelhos comuns a todo lar, seja como uma vitrola ou radinho de pilha.Antes de ser um show e/ou espetáculo, os Sistemas de Som são acervos de arquivos sonoros (músicas) disponibilizados em uma espécie de audição pública, mas propriamente, através de uma festa. É um evento sonoro (festa) e também uma experiência sonora.
Os sistemas de som fazem da rua e espaços públicos uma arena de dança, audição e apropriação do espaço. Os seletores (DJs) sempre se posicionam no mesmo nível do público (no chão) quebrando a distância simbólica entre atores e espectadores; o mestre de cerimônias (ou animador) anuncia as musicas, conversa com o público e dança com ele; o operador (re)interpreta o som reproduzido valendo-se de aparelhos de efeitos sonoros como reverbs, flangers, deelays.Tal experiência é dada pela montagem do sistema de som que pretende emergir os ouvintes numa câmara de compressão e descompressão de ar: “se Ouve e se Sente o som”.

http://www.dubversao.com.br/

15/08/08 - Zulu, Antigo Mc e cantante das noites do Susi`n`dub realiza performance junto à seleção de dub de Yellow p e nos apresenta novos versos. No JAVA.
Preços:R$12,00/R$10,00 com flyer ou enviando nome completo até as 18:00 para rootsjavadub@gmail.comMulheres até 23:30 têm entrada gratuita.* entrada mais R$5,00 leva CD de lançamento: BASODA do MC Pitshu.

Rua Augusta. 2203 - Jardins - São Paulo -SP

Jécatown Freakshow --- Da roça ao caos, da roça à lama

Jovens em uma cidadezinha qualquer do mundo subdesenvolvido, vivendo à margem do sistema vigente, guiados por referências da publicidade e da indústria cultural, com valores e sonhos implantados, cultivados e desenvolvidos a partir de uma realidade distante, expressam-se coletivamente como uma massa de criaturas bizarras desencaixadas, aberrações mutantes e zumbis caipiras. Não há lugar para eles no mundo livre, e eles se recusam a olhar de fato para o lugar onde vivem, pois a realidade é demasiado sombria. Assim, em meio à loucura da fantasia, compõem uma existência caótica e desarmônica, refletindo a vontade de inclusão brotada da miséria profunda, passando pela vida superficialmente apenas. Fazem rally no asfalto, pagam mendigos profissionais por medo da lesão ao que mais estimam --- o carro, símbolo do sucesso do sonho americano no agreste cinzento ---, encontram-se em barzinhos, fofocam como comadres, falam sobre as novas calotas que puseram no veículo, assistem filmes, fumam pedra, vestem-se a rigor e se acabam em formaturas legitimadoras da mediocridade, perambulam pelas ruas com roupas largas, andam de skate, tênis importado e bicicleta, ouvem hip hop, eurotrash e maracatu. A heterogeneidade pulsa no microcosmo jéca, dissonante e ruidosa como uma sinfonia atonal, porém enlameada e sem qualquer critério matemático aparente, sem recursos, sem senso crítico e, sobretudo, sem consciência de si.

06 agosto, 2008

Made in Queens - Trailer

Ai vai o trailer do documentário Made in Queens do meu último post.
Se alguem conseguir esse filme me passa o canal!

Ácido

04 agosto, 2008

Documentario sobre Sound Systems: Made in Queens

Ta saindo um documentário mais do que obrigratório para aqueles que se interessam por sound systems. Made in Queens, dirigido por Nicolas Randall e Joe Stevens, mostra a cena de sound systems no Queens mostrando mais especificamente uma galera de Trinidad que monta uns sound systems monstros em bike BMX.

Ai vai algumas fotos pra vocês sentirem o drama.






Quem quiser saber mais sobre, segue o link (em inglês) com maiores detalhes.
http://www.creativereview.co.uk/crblog/bmx-mounted-soundsystems-made-in-queens/

Ácido