28 fevereiro, 2007

Jecatron Soundsystem x7


Balada pomada com música brega?! Fala sério... Se jogue na pista ao som do Jécatron Soundsystem -- e deguste o melhor da contracultura!
O próximo ataque do Jécatron Soundsystem no Casarão das Artes fará tremer todo o Vale do Paraíba e marcará mais um passo no plano de distorção da realidade proposto pelos jécaboys e jécagirls. A aurora de um novo mundo se aproxima, e o Jécatron Soundsystem vai destruir o velho, para dar seqüência ao ciclo da eternidade. Na famigerada Sala de Zines, o som minimalista do pioneiro Steve Reich. Proteja-se.
Direitos iguais? Ok! agora jécaboys e jecagirls pagam o mesmo preço> R$10,00 (5 consuma)..não chora mina! (vcs bebem mais 2 reais de qualquer jeito).
Rola no casarão das artes (R. Dr. Souza Alves, 853, centro), como de costume.

26 fevereiro, 2007

Fiz merda ...

Então ... fiz alguma merda e o PNG nao ficou transparente.

agora vai um jpg mesmo.

foi mal!!!

Pitacos, preferências e opções. TAG MATUTO.

Seguinte,
abracei a causa de elaborar o logo/tag Matuto, coletivo taubateano que englobará outros coletivos e "causadores solo" hahaha, e que por sinal o JECATRON fará parte. Enfim. Pensando de forma minimalista elaborei essas 3 opções de logo/tag e jogo na roda para que a escolha seja mais democrática. Levei em conta a simplicidade, que facilita o reconhecimento rápido das pessoas e principalmente ajuda pra caraaaaaaaalho na hora de fazer um stencil!!!

Ta ai ... deixem comentários.

25 fevereiro, 2007

24h PARTY PEOPLE



Nos últimos anos, a sétima arte tem produzido filmes que andam fazendo a alegria da maioria dos fãs de música. Velvet Goldmine em 1998, Quase Famosos e Alta Fidelidade em 2000, Hedwig em 2001. Agora é a vez do aguardado A festa nunca termina (24 Hour Party People, de Michael Winterbottom - Reino Unido, 2002).

Lançado na Europa em 2002, o longa chegou às telas brasileiras via festival de cinema do Rio e Mostra Internacional de São Paulo e entrou em circuito em 2003.

A Festa nunca termina conta, através dos estranhos olhos de Tony Wilson (interpretado pelo ótimo comediante Steve Coogan), a história de como a cena conhecia como "Madchester" foi criada. Para isso, eles voltam até o final da década de 70, durante o primeiro show dos Sex Pistol em Manchester, no norte da Inglaterra. Mesmo com pouca gente na platéia, Wilson, um criativo apresentador da TV local, percebe que o evento iria desencadear algo muito interessante por ali. E não demora muito para ele despertar o potencial de algumas bandas locais e abrir uma gravadora, a "Factory Records".

Todo filmado com cameras digitais, 24 Hour Party People beira o formato de um documentário e concentra esforços em três acontecimentos, a ascensão do Joy Division, a loucura do Happy Mondays e a euforia e o declínio do club Haçienda.

O título do filme é tirado de uma música do álbum de estréia do Happy Mondays, que é muito longo para eu escrever aqui. O New Order gravou uma música especialmente para a trilha sonora: Here To Stay foi lançada como single. O clube Haçienda acabou fechando por dar prejuízo. Todo mundo estava tão animado com ecstasy que ninguém consumia bebidas alcoólicas.

24H Party People estréia essa noite, as 18h em "Mad-jécatown", no nosso Haçienda, o Casarão das Artes (R. Dr. Souza Alves, 853), contando ainda com uma canja do Jécatron Soundsystem e Dj Kabelo.

20 fevereiro, 2007

Matuto/bit

Vivemos em uma época em que realidade e ficção se confundem. Os meios de comunicação de massa chegaram a um alcance tal que as pessoas os vêem como parte da natureza. A esquizofrenia midiática contamina e permeia o inconsciente coletivo: o zumbido agudo da televisão perfura o cérebro. O monstruoso filho da civilização européia faz birra mas já é contra-atacado. Aconchegue-se e acompanhe os próximos episódios.

17 fevereiro, 2007

O que é a verdade...

A discusão sobre a verdade é uma coisa sem fim e sem fronteiras, a verdade está muito além do que as pessoas pensam...

08 fevereiro, 2007

movimentalização


Quem é que observa quem
Por Felipe Rezende

O olho vê a vitrine
O ouvido ouve a propaganda
A vontade vem.

Um moleque pede um trocado,
Fico desconfiado.

Etiquetas rotulam a pele,
out-doors bloqueiam olhares,

A cidade se esconde privada
em publicidades.

A rua já não serve ao passeio.
Transitam ilustres em regras mecanicas.

Circulo entre abrigados e obrigados.

os investimentos de alguns
definem as venstimentas dos outros!

05 fevereiro, 2007

deserto vampiro

A poesia fenece nesta terra maldita
Grita o vale no silêncio da morte
Não floresce, não nasce, séca, morre

O desespero do poeta cala a garganta
Anda na confusão a gente perdida
A harmonia não existe na noite escura

Desejos e enganos se alastram pelos campos
O grotesco reina absoluto e sozinho
Pois aqui a única beleza é ilusória.

matuto nation


o sexto ataque do jécatron surpreendeu. achamos q foi pouco divulgado, q o pessoal tava desanimado, mas eis que a galera firmeza apareceu e da pista não saiu. e o som foi até o sol raiar.
de tropicália à clássicos da phaeton, o jécatron ferveu com a galera até o ultimo " desliga"!! da dona da casa. vlw todo mundo.


como visto no texto publicado abaixo pelo ifi, jécatown tbm começa a receber seus stickers. a freirinha lançou seu sorriso em alguns pontos da cidade.

a idéia a reunir vcs jecaboys e jecagirls para começarmos a causação organizada de arte de rua.

04 fevereiro, 2007

RUAS SÃO VIAS E VIAS SÃO VEIAS

Texto cedido pelos camaradas do SHN
Fotos por ifi!

Papel colado na rua

A arte de rua ilegal ou não , não é novidade em nenhum grande centro urbano do mundo.
Dentre tantas formas de intervenções artísticas existentes nas cidades, estas destacam-se hoje (pela sua mobilidade, sua fácil produção e aplicação no meio) os stickers (etiquetas adesiva) e posters (cartazes)que talvez sejam uma prática surgida há pouco por aqui, e que tem ganhado força nesses últimos tempos nos meios de comunicação alternativa ou nao.


Essa forma de inserção no meio urbano normalmente usado pela indústria da propaganda e da comunicação visual de forma até habitual, encontra uma brecha e se insere de forma de contra cultura estabelecendo diferentes interpretações entre diferentess idéias , é fato que a arte em papéis adesivos ja ocupe o seu espaço em grandes cidades. As vezes ate como um complemento do graffiti, mas diferente deste, também atribui uma mensagem ao paisagem e ao “mobiliário” urbano (como lixeiras, postes, caixas de telefone, paredes,etc.)


Outra carcterística desse trabalho de “colar papel na rua” (cartazes e adesivos) é o contato direto com a alta e baixa tecnologia. Fazendo uso dos correios tradicionais (pois muito material é trocado nacional e internacionalmente), assim é comum a troca de arte impressa via carteiro. E enquanto o material em si é trasportado de um lugar para o outro por esse meio , via internet muitos contatos são agilizados aproximando vários artistas através de sites pessoais, de grupos e até de coletivos de grupos que se identificam por registros (fotos) desse material colado nas ruas.

De certa forma, podemos atribuir à Shepard Fairey a repentina divulgação e popularizaçao dessa nova maneira de se praticar a arte na rua. Fairey, ultilizando –se desde métodos de colador de lambe-lambe até a fenomenologia, saturou várias cidades norte americanas e européias com seus cartazes que traz a figura em alto contraste do lutador de luta-livre André Giant com o alias Obey Giant. Esta imagem reproduzida em postêrs e stickers já é um clássico da cultura de rua, do design e ate da forma de se fazer propaganda de um certo produto ou serviço em um certo meio.

Com a forma intensiva de divulgação Fairey hoje tem seu estúdio em Los Angeles (USA) chamado Black Market e pode-se dizer que graças à sua iniciativa independe dirige um dos mais prestigiados escritórios de design dos EUA.

Em São Paulo, a arte em forma de papel colado pelas ruas já vem sido produzida há um bom tempo por prestigiados grafiteiros como: Os Gêmeos, Onesto, Zezão, Ciro, Boleta, Cobal, Flip e Sesper, etc,. Apesar disso, os stickers sempre foram feitos um a um, a caneta,marcadores e na


maioria das vezes apenas tendo uma assinatura ou o “tag” como imagem.com o tempo, começaram surgir cartazes e etiquetas impressos nas mais variadas formas, de xerox à serigrafia, rodado em gràficas ou à mão, mas diferente dos anteriores, agora trazendo desenhos e/ou mensagens mais elaboradas que apenas uma assinatura à la “my name is...”

Hoje existem uma série de pessoas e grupos que cada dia mais aproveitam da rua como suporte para sua arte de colar seja essa intervenção feita a mão ou em diferentes formas de impressao e diferentes tipos de materiais, como exemplo : Ozzob, Muxi_Muxi, Fat Louiz, Marmita, Kurru, nrg , Calma, whip, Asa, Cruz , Fefê Talavera , Projeto Chã, sesper , shn, em São Paulo, João Lelo, Rafo Castro e 86 no Rio de Janeiro, e Khristo e onio em Goiânia e brasília e Yellow Dog e xerel em BH, isso pra ficar apenas em alguns exemplos.
Alem disso essa propagação de arte de rua em larga escala geram serviços, produtos e consumidores nesse sentido, para isso existem quatro lojas na cidade que já vendem arte em pôster e sticker de rua. Na Grapixo (Galeria do Rock, centro) você encontra etiquetas


importadas do Obey , marcadores, tintas , revistas , etc, na Most (Galeria Ouro Fino, jardins)alem de revistas, vídeos e acessórios dos mais diversos ainda vendem stickers feitos por Sesper, Flip,shn etc. e na Choque Cultural (rua João Moura, pinheiros) pode-se encontrar versões impressas em pôsters/gravuras trabalho de artistas de rua e de tatuagem, com séries de Zezão, Cobal, Speto e Boleta. Há ainda a loja pioneira da cidade em venda de artigos para graffiti que é a THC (Galeria do Rock, centro) que vende stickers mais tradicionais como “meu nome é...” meu pseudo é...” aos modos dos que se usa em corporações para identificação de visitantes, em palestras, dinâmicas de grupo etc.

Para ser ter uma idéia da força disso no mundo hoje de forma que já se estabelece na sociedade como uma cultura ou contra-cultura, a arte em stickers e posters, tem no exterior diversos sites que dão uma ótima noção do panorama da produção de arte de rua no mundo. O site Sticker Nation e Wooster Collective (ambos dos EUA) são os que reunem a maioria dos arquivos referênciais sobre o assunto. Há ainda o Stick it da holanda que é um blog de notícias, o Streetstickers no Reino Unido, o Stickerwar e ainda o Stickerswitch que é um site a favor do


contato entre as pessoas que produzem esse tipo de arte e que fazem intercâmbio de material e informações específicas pelo mundo.

Entre os artistas gringos podemos citar aqui alguns à título de exemplo, em Londres (Inglaterra) Mjar, nos EUA (São Francisco) DAve, na França Huhuhu, em Amsterdam Sekers e na Escócia Jet Pac e Sleepy Valley, etc.




A discussão se os stickers são arte ou não, se são vandalismo ou desobediência civil, se é bacana ou não, prefiro nao ressaltar aqui. O intuito do artigo foi descrever o que é e algumas pessoas que fazem isso aqui em são Paulo, no Brasil e no mundo alem de apresentar uma outra maneira de troca de informação no meio urbano. apesar dos cartazes e etiquetas não serem novidade eles estão hoje ocupando um espaço que antes era ate meio que inexistente dentro da nossa vasta cultura popular de adaptação do espaço

links

Sobre arte em sticker

stickit - www.stickit.nl
stickernation - www.stickernation.net
stickerwar - www.stickerwar.net
stickerswitch - www.stickerswitch.com
streetstickers - www.streetstickers.co.uk
wooster collective - www.woostercollective.com

SHN é um grupo de intervenção urbana
www.fotolog.net/shn - barrashn@uol.com.br

ifi! - www.fotolog.net/ifiopoeta