05 fevereiro, 2007

deserto vampiro

A poesia fenece nesta terra maldita
Grita o vale no silêncio da morte
Não floresce, não nasce, séca, morre

O desespero do poeta cala a garganta
Anda na confusão a gente perdida
A harmonia não existe na noite escura

Desejos e enganos se alastram pelos campos
O grotesco reina absoluto e sozinho
Pois aqui a única beleza é ilusória.

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