A poesia fenece nesta terra maldita
Grita o vale no silêncio da morte
Não floresce, não nasce, séca, morre
O desespero do poeta cala a garganta
Anda na confusão a gente perdida
A harmonia não existe na noite escura
Desejos e enganos se alastram pelos campos
O grotesco reina absoluto e sozinho
Pois aqui a única beleza é ilusória.
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