07 fevereiro, 2012

A fronteira sem portões --- 40

40. Derrubando o pote de água

O venerável Weishan estava começando a viver na assembleia de Baizhang e servia como chefe de cozinha. Como Baizhang ia escolher um mestre para o monastério Grande Wei, requisitou que as palavras do primeiro assento fossem comparadas às da população inferior, para escolher quem seria aprovado. Baizhang então pegou o pote de água, colocou-o no chão, e formulou uma pergunta, “Vocês não podem chamar isso de pote de água. De que chamam isso?”. Aquele do primeiro assento então disse, “Não se pode chamar de toco de árvore”. Baizhang também perguntou a Shan. Shan então derrubou o pote de água e saiu. Baizhang riu e disse, “O primeiro assento perdeu para o irmão Shan”. E assim Shan foi mandado para presidir Wei.

Wumen diz:

Weishan provou-se corajoso, disputando e pulando, mas não pôde ir além do círculo de Baizhang. Ao se examinar isso no futuro, será pesado, não será leve. Por que tirar a bandana de cozinheiro da cabeça e levantar a pesada canga de ferro?

A canção diz:

Ele jogou fora o coador de bambu e a concha de madeira,
Quando de uma vez cortou o bloqueio do círculo.
A pesada barreira de Baizhang não o impediu,
Chutou com a ponta dos pés e fez aparecer muitos Budas.

OK Go - Needing/Getting - Official Video

05 fevereiro, 2012

É DE VERDADE (cantiga do tempo)

A gente, no verão,


É de ver.


E a gente, no inverno,


É de inverter:


De inventar de verdade.


De verter... de ventar...


Sem dever, a primavera verá,


No devir, o outono de outro não.


Outro, então, há de vir,


No verão


Que a gente vê.