05 fevereiro, 2012

É DE VERDADE (cantiga do tempo)

A gente, no verão,


É de ver.


E a gente, no inverno,


É de inverter:


De inventar de verdade.


De verter... de ventar...


Sem dever, a primavera verá,


No devir, o outono de outro não.


Outro, então, há de vir,


No verão


Que a gente vê.

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