








Nesse instante, casas históricas do patrimônio de taubaté estão sendo dilaceradas.
Por uma péssima politica do planejamento urbano
e péssimos profissionais no comando.
Onde lojas de 1,99 ocupam espaços de edificios
em ruas centrais
eu vou andando a pé
lojas de 1,99 dominam o espaço e edificios
nas ruas centrais
de taubaté (eu vou mandendo a fé)
tem o som pós contemporâneo dos ciganos urbanos
e carrocerias perdidas de seres engaiolados
vontades vendidas por comerciantes calados
realidades construídas em condomínios verticalizados (coletivos lotados)
écleticos, neoclassicos neogóticos
art deco e modernistas simpáticos
estéticos, neo classicos e psicóticos
art noveau, minimalistas, neuróticos!
(Lojas de 1,99 - Mulé da Muleta)
por ifi!
Como já disse nosso amigo 'no star', através do Gabriel, O Pensador: "Ninguém cura esse país se num acabarmos com a censura que me lembra".
... matutemos ...
Não é segredo que nós, cidadãos do mundo, mas com aquele "jeitinho brasileiro" não fomos nem educados, nem instruídos para a consciência política(1), não sabemos nos organizar em prol da harmonia coletiva. Se nem nos organizar somos capazes, que dirá pensar(2), isto é associar idéias e formar linhas de raciocínio lógico - para nós, simplesmente matutar - de maneira a "trazer soluções" em busca do equilíbrio social.
Não fomos. Mas há tempo.
Faltará força de vontade? Interesse?
Faltará fosfato no cérebro a fim de promover associações nesse sentido?Talvez tudo isso junto.
É certo que já existem atitudes nesse sentido. Muitas, mas falta então o senso de transformar ações em campanhas do coletivo, e não somente de grupos, como vemos.
Retomando ao Pensador.
Não nos basta falar de censura, muito além dela vejo uma grande falta de foco e conhecimento prático para mudança. Qual nosso (enquanto grupo que se propõe coletivo) foco? Divulgar que é necessário 'despertar' para uma 'consciência' crítica? Ou seria oferecer caminhos para esse despertar? Sabemos (e convivemos) do problema, mas e a solução? Matutar...
"Eles não censuram o povão
Pior do que acordar calado é acordar sem pão
(Paiê cadê o pão?
Foi censurado
Paiê cadê o leite?
Foi censurado
Paiê o quê que é carne hein?)
Essa é a censura na panela de um descamisado"
Você que lê, assim como quem escreve, tem responsabilidade sobre a ignorância, inconsciência e apatia do "povão", pois teve alguns meios de desenvolver o senso critíco, e não prosseguiu com esse aprendizado, para si, e para os próximos. Não retro-alimentou a sociedade.
Como pedir para que aqueles que vivem abaixo da "zona de pobreza" (como isso pode fazer sentido?? E pior, ser real???) importem-se com o senso crítico se estão aquém das necessidades MÍNIMAS?Compete a nós, matutar... "abalar".
"Mas também não não pense que o Brasil já foi pra frente
Pois como sempre ele está no mesmo lugar
E sempre estará se você não acordar
Se a gente não se julga inteligente o suficiente pra mudar
Seria melhor se suicidar
Mas na verdade esse momento é de nascimento
(É a hora H) Não vamos nos alienar
Olhe pro seu lado e veja como o povo está"
O Brasil está no mesmo lugar.E você? Progrediu? Produziu? Teve reconhecimento profissional?E o que devolveu para a sociedade? A manutenção do modelo de pensamento capitalista e individualista?
"Fique atento não se esqueça a gente abala quando quer"
Essa é a minha mensagem a todos os matutos. O nós, somos nós mesmos, aqueles nominhos ali, do lado esquerdo da página.
Façamos. Para que no próximo post, possamos dizer que estamos fazendo, produzindo, crescendo, plantando, colhendo, mantendo, mudando. E esse fazer não envolve "divulgar", mas uma etapa anterior a ela: Estudar.
Sugiro leituras que associem subeducação e subdesenvolvimento.
"Seja um cidadão"
SEJA.
(1) política: por dicionário Michaelis
po.lí.ti.casf (gr politiké) 1 Arte ou ciência de governar. 2 Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. 3 Aplicação desta arte nos negócios internos da nação (política interna) ou nos negócios externos (política externa). 4 Orientação ou métodos políticos: Política de campanário. 5 Arte ou vocação de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, influenciação da opinião pública, aliciação de eleitores etc. 6 Prática ou profissão de conduzir negócios políticos. 7 Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. 8 Astúcia, maquiavelismo. 9 Cerimônia, cortesia, urbanidade. P. de campanário: a que só vê os interesses locais. P. econômica: teoria e prática da direção econômica de um país. P. de boa vizinhança: política caracterizada pelo princípio de amizade, cooperação e não-interferência nos negócios internos de outro país, principalmente país vizinho. P. social: conjunto dos princípios e medidas postos em prática por instituições governamentais e outras, para a solução de certos problemas sociais.
(2) pensar: por dicionário Michaelis
pen.sar(lat pensare, freq de pendere) vint 1 Combinar idéias, formar pensamentos: "Apesar disso, acho que deve pensar um bocado" (Monteiro Lobato). vti 2 Meditar, refletir em: "Pensei no que reza o livro do profeta" (Alexandre Herculano). Pensai sobre a vaidade dos homens. vint 3 Ser de tal ou qual parecer: Nós não pensamos como vós. vtd e vti 4 Ter na mente; lembrar-se: Você não pensa o que fala. Já ninguém pensa nesse desastre. vtd 5 Julgar, supor: Pensei que custava mais barato! O que você pensa de tal atitude? vint 6 Raciocinar: Convém pensar antes de falar. vti 7 Fazer tensão: "Gomes enfezou. Não pensava em arredar pé dali!" (Francisco Marins). vtd 8 Delinear mentalmente; meditar, planejar: Ela pensou bem o seu romance. vti 9 Estar preocupado, ter cuidado: Só pensa em sua moléstia. Pensar na morte da bezerra: estar alheado, distraído, pensativo; meditar tristemente.
+ manoh +



Nos últimos anos, a sétima arte tem produzido filmes que andam fazendo a alegria da maioria dos fãs de música. Velvet Goldmine em 1998, Quase Famosos e Alta Fidelidade em 2000, Hedwig em 2001. Agora é a vez do aguardado A festa nunca termina (24 Hour Party People, de Michael Winterbottom - Reino Unido, 2002).
Lançado na Europa em 2002, o longa chegou às telas brasileiras via festival de cinema do Rio e Mostra Internacional de São Paulo e entrou em circuito em 2003.
A Festa nunca termina conta, através dos estranhos olhos de Tony Wilson (interpretado pelo ótimo comediante Steve Coogan), a história de como a cena conhecia como "Madchester" foi criada. Para isso, eles voltam até o final da década de 70, durante o primeiro show dos Sex Pistol em Manchester, no norte da Inglaterra. Mesmo com pouca gente na platéia, Wilson, um criativo apresentador da TV local, percebe que o evento iria desencadear algo muito interessante por ali. E não demora muito para ele despertar o potencial de algumas bandas locais e abrir uma gravadora, a "Factory Records".
Todo filmado com cameras digitais, 24 Hour Party People beira o formato de um documentário e concentra esforços em três acontecimentos, a ascensão do Joy Division, a loucura do Happy Mondays e a euforia e o declínio do club Haçienda.
O título do filme é tirado de uma música do álbum de estréia do Happy Mondays, que é muito longo para eu escrever aqui. O New Order gravou uma música especialmente para a trilha sonora: Here To Stay foi lançada como single. O clube Haçienda acabou fechando por dar prejuízo. Todo mundo estava tão animado com ecstasy que ninguém consumia bebidas alcoólicas.
24H Party People estréia essa noite, as 18h em "Mad-jécatown", no nosso Haçienda, o Casarão das Artes (R. Dr. Souza Alves, 853), contando ainda com uma canja do Jécatron Soundsystem e Dj Kabelo.


como visto no texto publicado abaixo pelo ifi, jécatown tbm começa a receber seus stickers. a freirinha lançou seu sorriso em alguns pontos da cidade.
a idéia a reunir vcs jecaboys e jecagirls para começarmos a causação organizada de arte de rua.
Papel colado na rua


Com a forma intensiva de divulgação Fairey hoje tem seu estúdio em Los Angeles (USA) chamado Black Market e pode-se dizer que graças à sua iniciativa independe dirige um dos mais prestigiados escritórios de design dos EUA.
maioria das vezes apenas tendo uma assinatura ou o “tag” como imagem.com o tempo, começaram surgir cartazes e etiquetas impressos nas mais variadas formas, de xerox à serigrafia, rodado em gràficas ou à mão, mas diferente dos anteriores, agora trazendo desenhos e/ou mensagens mais elaboradas que apenas uma assinatura à la “my name is...”
Ozzob, Muxi_Muxi, Fat Louiz, Marmita, Kurru, nrg , Calma, whip, Asa, Cruz , Fefê Talavera , Projeto Chã, sesper , shn, em São Paulo, João Lelo, Rafo Castro e 86 no Rio de Janeiro, e Khristo e onio em Goiânia e brasília e Yellow Dog e xerel em BH, isso pra ficar apenas em alguns exemplos.


com vcs, o primeiro ataque...Então ... com o retorno dos jeca.boys e jeca.girls a essa terra maldita, JECATRON SOUNDSYSTEM prepara a nova sequência de ataques.Como ja de costume todo primeiro sabado do mês, encontro JECATRÔNICO no Casarão das Artes (centro taubateano). Descontração e música boa com alto teor alcoólico para dançar até a Dadi mandar parar. hahahaha ... só biscoito fino.Sendo assim ... Dia 03/FEV, as 23hs, rocks, grooves e beats de primeiríssima qualidade abalarão as estruturas do casarão e provavelmente irritarão a vizinhança (eles não sabem oq perdem). Luís Moreno, Cassimiro Leite, Jackson Filho e Chico Mineiro fazem a noite ... prepare-se.



Apresenta-se aqui, um terceiro desdobramento do conceito de virtual e do caráter da interferência proposta, que é a utilização de mídias eletrônicas de propagação das imagens em tempo real para as apresentações, utilizando a tele-comunicação. Essa combinação dos diferentes meios de comunicação, redesenham a geografia urbana na medida que funcionam como extensão da cidade física, onde o produto, aqui cultural, atinge um outro público, localizado em ambiente privado, e que navega pela rede de computadores.
por Felipe Rezende:O homem, animal que mais tem a capacidade de transformar o mundo ao seu redor para atender suas necessidades, foi ao longo da história moldando sua cultura, seus hábitos e comportamentos que, em resposta às dificuldades do meio, lhe permitiram uma vida mais confortável.
A cultura é nossa forma de encarar a vida, como olhamos e como vemos, no que pensamos quando projetamos nossos pensamentos ao ambiente, nossos reflexos e reflexões, experiências vividas desde nossos ancestrais e transmitidos como tradições a cada geração.Tais tradições consistem em ideologias experimentadas e aceitas por grupos sociais, propagadas para que possam perpetuar no espaço.
Elas garantem a continuidade dos sistemas conquistados, das organizações estabelecidas.Quando pensamos em construir nosso espaço nos dedicamos a observar o máximo de exemplos a nossa volta, de maneira a perceber o que nos agrada. Sendo frutos das influencias passadas, temos uma tendência natural a seguir tradições culturais.De repente cultura e natureza se fundem em uma mistura de vontades e necessidades, possibilidades e desejos. O que significa que somos frutos de um paradoxo onde o artificial se repete naturalmente.
Será então que quando tomamos uma decisão estamos agindo por conta própria ou há determinações externas à nossa vontade?A produção arquitetônica - e com ela o desenvolvimento das cidades, o que representa toda uma ordem social - está sujeita a influências marcantes de fatores repetidos muitas vezes pela ausência de questionamento e a vontade da inovação, fundamentada nos caminhos que o futuro indica. Podemos ver através do desenvolvimento biológico e tecnológico novos horizontes aos quais estamos rumando.
Novas lógicas de organização do espaço estão por desencadear uma vida mais rápida, com maior fluência e justa, mas continuamos a repetir velhas formas para construção do espaço.Por isso, quando procuramos um profissional para a realização de nosso sonho devemos nos assegurar de que ele tem responsabilidade suficiente para nos manter atualizados das novas tendências de organização do espaço sabendo traduzir nossos desejos em satisfação. Mas também devemos, algumas vezes, abrir mão de certas tradições, sendo que estas podem evoluir e melhorar de acordo com formas mais atuais.
Atelier Coletivo - Dept. Arq. e Urb. Unitau