12 março, 2008

ALGUNS TAMBORES INCOMODAM MUITA GENTE !!

Em meados de setembro de 2006 numa noite de quinta-feira ouvem-se a zuada de tambores numa praça do centro de jecatown.
A razão do furdunço é uma iniciativa voluntária do Grupo de Maracatu Baque do Vale que tem como objetivo a valorização da cultura popular brasileira aliada à preocupação com relação à utilização dos espaços públicos.
A escolha da Praça Monsenhor Silva Barros (Praça da Eletro) foi estratégica. Ora bolas, uma praça deve ser um local de convivência dos cidadãos. A praça da eletro era o ponto de encontro de skatistas, mas logo a prefeitura deu um jeito nisso, trocando o piso para que não se pudesse mais andar de skate no local. Então, pensando nisso, o Grupo começa ali um trabalho de cunho sócio/cultural realizando oficinas gratuitas de percussão e dança do maracatu de baque virado.
Acreditando na força do ritmo pernambucano como mecanismo de inclusão social, promovendo de forma espontânea a interação de pessoas de diferentes vivências e idades e realizando um trabalho sério de pesquisas o grupo atende cerca de 50 a 60 pessoas, entre participantes das oficinas e simpatizantes.
Infelizmente as oficinas foram interrompidas em 31 de janeiro de 2008, num comunicado através da Sra. Duda Mattos (Secretária do Departamento de Educação e Cultura de Taubaté) e da Vereadora Sra. Maria Tereza Paolicchi, – representante da comunidade dos arredores da praça onde ocorreram freqüentes reclamações a respeito do barulho.
Como forma de continuar os trabalhos artísticos, as oficinas serão realizadas em outros espaços públicos, de maneira à sempre valorizar a cultura e a cidade.
Atualmente o Grupo mantém a oficina no Parque Dr. Barbosa de Oliveira (em frente à rodoviária Velha). Todas as quintas-feiras as 20:00hs.
Mesmo com muita determinação, o Grupo precisa contar com o apoio de todos na busca pelo espaço de convivência da população para a população.


Se você gosta de maracatu ou não sabe o que é e quer conversar a respeito, escreva para baquedovale@gmail.com


“Vida Longa ao Baque do Vale”

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