Pois é ... acho que é consenso dizer que o vinil, dentro da nossa bolha, é um caprichoso artigo de luxo. Quase uma commoditie.
Só tenho uma perspectiva a acrescentar.
Sebos e colecionadores, amantes de vinil, do bolachão, com seus clássicos do rock'n'roll e pérolas da música "popular" brasileira são logicamente elite. Tanto cultural como economica. E carregam consequentemente consigo varias caracteristicas que todo tipo de elite possui, como hipocrisia, demagogia, egoismo entre outras.
Amam tanto, discutem tanto, supervalorizam tanto, ao ponto de tomarem pra si (mesmo que implicita ou inconscientemente) o título de defensores do vinil.
Mas o interessante é lembrar que a industria nacional de vinil só não encerrou de vez suas atividades, quando outras mídias surgiram e se popularizaram, graças outros apreciadores/produtores de música (e vinil) com discrepante diferença de poder aquisitivo dessa "elite musical". Embora o hip hop tenha sua parcela nisso, o grande mérito é do heavy metal nacional. Trash e fedido.
E quem lembra disso?
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