A maior bilheteria na Espanha (batendo até mesmo o
musical Mamma Mia), chega ao Brasil. Dirigido por Steven Soderbergh, traz
Benício Del Toro, vivendo o protagonista durante a Revolucão Cubana.O ator dispensa apresentacões. Ainda não ví "Coisas Que Perdemos Pelo Caminho", mas seus trabalhos anteriores, fizeram de mim uma grande admiradora do ator. Levei quase dois anos para descobrir que por trás de kilos extras e uma transformacão no visual, era ele estrelando "Medo e Delírio" ao lado de Johnny Deep. Cofirmando a sua dedicacão e versatilidade, desenvolveu um trabalho de pesquisas intenso, durante 7 anos, para a construcão desse personagem.
Soderbergh já dirigiu Del Toro em Traffic, conquistando, entre outros, os prêmios da Acadêmia de Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Diretor.Che, El Argentino vem sido aclamado pela crítica pela ótima pesquisa histórica feita pelo diretor. O filme foi exibido em Cannes, e teve uma boa resposta de seu público.
Conta com grande elenco, uma interessante mistura de ótimos atores espanhóis e sul americanos:Demián Bichir como o strategista militar Fidel Castro, Rodrigo Santoro como Raul Castro; Unax Ugalde como "Little Cowboy"; Joaquim de Almeida como Barrientos (que também está em "The burning Plain" do diretor mexicano Guillermo Arriaga); Lou Diamond Phillips como Mario Monje; Franka Polente como Tania; e Catalina Sandino Moreno como Aleida, a esposa de Guevara.
Che, El Argentino, tem continuidade em "Guerrila", que narra a vida do revolucionário durante sua estada na Bolívia até seu assassinato, aos 39 anos de idade. Ambos juntos somam 4 horas de filme, e alguns críticos aconselham que à vê-las sem doses homeopaticas, assiti-las em continuidade.
O lancamento internacional do trailer desse filme é uma licão de marketing à parte. Além de incluir alguns pequenos diálogos em inglês da versão espanhola (uma producão americana filmada na lingua original é um aspecto agradável apenas fora dos EUA). O mesmo trailer não apresenta apenas o filme, como foi feito nos teatros na Espanha: inclui também a cena de Sean Penn entregando à Benício Del Toro o prêmio de melhor ator nessa edicão do Festival de Cannes.
Afinal, se a história de um velho revolucionário latino não se vende facilmente,
talvez a lenda Sean Penn o faca.
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2 comentários:
Che é pop.
sem a menor dúvida!
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