30 janeiro, 2007

2007 CHAPA QUENTE !

com vcs, o primeiro ataque...Então ... com o retorno dos jeca.boys e jeca.girls a essa terra maldita, JECATRON SOUNDSYSTEM prepara a nova sequência de ataques.Como ja de costume todo primeiro sabado do mês, encontro JECATRÔNICO no Casarão das Artes (centro taubateano). Descontração e música boa com alto teor alcoólico para dançar até a Dadi mandar parar. hahahaha ... só biscoito fino.Sendo assim ... Dia 03/FEV, as 23hs, rocks, grooves e beats de primeiríssima qualidade abalarão as estruturas do casarão e provavelmente irritarão a vizinhança (eles não sabem oq perdem). Luís Moreno, Cassimiro Leite, Jackson Filho e Chico Mineiro fazem a noite ... prepare-se.

28 janeiro, 2007

terra sem lei

O Parque Três Marias está para a Jécatown assim como Belford Roxo está para o estado do Rio.
"Quem diz estado ou direto político,diz força,autoridade predominância; isto supõe a desigualdade de fato. qando todos governarem,ninguem é governado,e não existe portanto estado." Bakunin
To be, or not to be,--that is the question:--
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them?--To die,--to sleep,--
No more; and by a sleep to say we end
The heartache, and the thousand natural shocks
That flesh is heir to,--'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die,--to sleep;--
To sleep! perchance to dream:--ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despis'd love, the law's delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would these fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,--
The undiscover'd country, from whose bourn
No traveller returns,--puzzles the will,
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought;
And enterprises of great pith and moment,
With this regard, their currents turn awry,
And lose the name of action.

Hamlet, Prince of Denmark.

" meio e mensagem "


O mato,

a meta,

o mito,

o mote,

o mute,

do aparelho ligado!

(ifi!)

www.fotolog.net/ifiopoeta

17 janeiro, 2007

urbe jéca

Umberto Eco redigiu em algum momento do século passado uma teoria que dividia as pessoas em apocalípticos e integrados. Nunca fui pesquisar a fundo o que vêm a designar essas denominações, mas imagino com alguma base que os apocalípticos vêem as tecnologias e a difusão da cultura de massa como destrutivos à arte e à tradição, nivelando a produção por baixo, em favor do comércio, promovendo uma visão acrítica e superficial do mundo ao transformar a arte em produto, enquanto os integrados se empolgam com as possibilidades da modernidade e a democratização da alta cultura. Pessimistas e otimistas, a grosso modo. Hoje, em plena pós-contemporaneidade, percebe-se que essas posições são duas faces da mesma moeda e não atingem a essência da questão. Mas alguém ainda se lembra qual é a questão?

16 janeiro, 2007

"urbe"

Por Felipe Rezende

A cidade em si vira palco da passagem/paisagem.
O espaço urbano, descaracterizado de seu objetivo principal, que era ser próprio a vida cotidiana, se encontra congestionado e fica sujeito ao desgaste do tempo. O tempo insere camadas de valores ao espaço de maneira sobreposta rompendo muitas vezes sua identidade original A essência disso é que a cidade se torna um fenômeno eternamente mutante.
Já na década de 50 e 60 houve um incentivo muito grande às tecnologias de estruturas espaciais de grande porte, que permitiam certa mobilidade, ou a própria transportabilidade. Dentre essas foram desenvolvidas a arquitetura pneumática e estruturas tênsil, além da utilização de contêineres pré-fabricados. Pensava-se a implantação interplanetária desse tipo de arquitetura. O grupo Archigran, que fazia experiências e propostas sobre estruturas espaciais leves, e até de cidades inteiras itinerantes, chegou a postular 8 diretrizes para os projetos que o arquiteto do futuro viria a se defrontar.
Proposições de futuro elaboradas para nortear o projeto Walk

City do grupo Archigran

1. O futuro será mais rápido
2. terá um entorno orientado para o consumo
3. deverá ser confortável
4. o futuro estará personalizado
5. responderá as nossas expectativas de maneira mais suave
6. oferecerá novidades
7. será mais plausível (mutável)
8. estará onde e quando lhe descobrirem


Na década de 1960, Lewis Munford, em seu livro ”A Cidade na História” preconizava os sistemas informacionais com o nome das cidades invisíveis, formadas por populações que se interligam a partir de diversas partes do globo, integradas por uma rede eletrônica.(MUNFORD, 0000) Pierre Levy é outro dos autores que se dedica à análise do impacto das novas tecnologias da informação e sua interação no cotidiano humano (LEVY, 1993).
Apresenta-se aqui, um terceiro desdobramento do conceito de virtual e do caráter da interferência proposta, que é a utilização de mídias eletrônicas de propagação das imagens em tempo real para as apresentações, utilizando a tele-comunicação. Essa combinação dos diferentes meios de comunicação, redesenham a geografia urbana na medida que funcionam como extensão da cidade física, onde o produto, aqui cultural, atinge um outro público, localizado em ambiente privado, e que navega pela rede de computadores.

Nesse ambiente, o ambiente virtual, a intervenção permaneceria à disposição dos consulentes (internautas) em tempo real e como documentação, prolongando seu alcance no espaço e no tempo. Neste sentido a rede (internet) representa uma alternativa de interação do indivíduo com a produção cultural 24 horas por dia.

12 janeiro, 2007

Cultura x Natureza

por Felipe Rezende:

O homem, animal que mais tem a capacidade de transformar o mundo ao seu redor para atender suas necessidades, foi ao longo da história moldando sua cultura, seus hábitos e comportamentos que, em resposta às dificuldades do meio, lhe permitiram uma vida mais confortável.
A cultura é nossa forma de encarar a vida, como olhamos e como vemos, no que pensamos quando projetamos nossos pensamentos ao ambiente, nossos reflexos e reflexões, experiências vividas desde nossos ancestrais e transmitidos como tradições a cada geração.Tais tradições consistem em ideologias experimentadas e aceitas por grupos sociais, propagadas para que possam perpetuar no espaço.
Elas garantem a continuidade dos sistemas conquistados, das organizações estabelecidas.Quando pensamos em construir nosso espaço nos dedicamos a observar o máximo de exemplos a nossa volta, de maneira a perceber o que nos agrada. Sendo frutos das influencias passadas, temos uma tendência natural a seguir tradições culturais.De repente cultura e natureza se fundem em uma mistura de vontades e necessidades, possibilidades e desejos. O que significa que somos frutos de um paradoxo onde o artificial se repete naturalmente.
Será então que quando tomamos uma decisão estamos agindo por conta própria ou há determinações externas à nossa vontade?A produção arquitetônica - e com ela o desenvolvimento das cidades, o que representa toda uma ordem social - está sujeita a influências marcantes de fatores repetidos muitas vezes pela ausência de questionamento e a vontade da inovação, fundamentada nos caminhos que o futuro indica. Podemos ver através do desenvolvimento biológico e tecnológico novos horizontes aos quais estamos rumando.
Novas lógicas de organização do espaço estão por desencadear uma vida mais rápida, com maior fluência e justa, mas continuamos a repetir velhas formas para construção do espaço.Por isso, quando procuramos um profissional para a realização de nosso sonho devemos nos assegurar de que ele tem responsabilidade suficiente para nos manter atualizados das novas tendências de organização do espaço sabendo traduzir nossos desejos em satisfação. Mas também devemos, algumas vezes, abrir mão de certas tradições, sendo que estas podem evoluir e melhorar de acordo com formas mais atuais.

02 janeiro, 2007

Com Tradição ???

Atelier Coletivo - Dept. Arq. e Urb. Unitau

Essa imagem é de um pintor e desenhista chamado Belmonte, ele ilustrou o famoso Jecatatu criado por Monteiro Lobato e interpretado depois por mazzaropi...

quando fiz essa intervenção, haviam acabado de pintar o departamento todo de branco, apagando as inumeras pinturas e expressões coletivas que haviam alí a pelo menos uns 5 anos

era entre 00/01...

tá lá até hoje!
A questão não é manter a tradição da imagem no espaço, mas sim a do ato de fazer e refazer de cada imagem, um ato de expressão que se projete de maneira coletiva sobre o espaço. Uma imagem inserida sobre a outra cria uma dimensão histórica explicita e simultaneamente estética. O que havia ali, agora dá lugar a outro significado, criando um processo sinestésico.
tecnica: xerox sobre transparência sobre projeção de luz, carvão sobre parede

A tradição se contradiz a cada segundo!