11 dezembro, 2005
04 dezembro, 2005
kick out the jams!
Sábado, 3 de dezembro de 2005. Apenas um sábado a mais na vida de milhões de brasileiros, mas um dia único para os nostálgicos roqueiros da geração grunge.
São Paulo, Brasil. Estádio do Pacaembu. Superlotação. Na platéia, os mais variados tipos: fanáticos, frenéticas, posers, popers, lóvers, rockers e vendedores de sanduíche (aquele dogão sem-vergonha vendido a três reais e ainda assim provado por muita gente). Uma multidão sem tamanho - típica de um grande festival. Mas dessa vez a atração era uma só: Pearl Jam, a banda que conquistou o resto mundo no começo dos anos noventa e só conseguiu chegar agora nesse pobre país tão rico em cores e flores exóticas. Milhares de cabeças e as atencões todas voltadas para um só lugar: o palco. O show estranhamente marcado para as 19:30h começaria pontualmente, talvez para podermos estranhar um pouco mais. Mas esperem, já ía me esquecendo... havia uma outra banda de rock marcada para abrir o espetáculo às 18:30h, uns caras esquisitos que gostam de fazer barulho - como é mesmo o nome deles?... ah, lembrei. Tratava-se de um tal Mudhoney. É, isso mesmo. Subiram no palco um pouco antes do previsto, para delírio de poucos e descarrego de todos os eufóricos ali presentes. Silenciosamente entraram em cena com "When Tomorrow Hits" - criando aquele clima de vai-não-vai pra decididamente ir com tudo no final -, quebrando o gelo para sair de fininho após cinco ou seis fast-songs. Curto e grosso. A galera do Alive (quase todos talvez) respeitosamente vibrou após a apresentação gritando: "perdjam! perdjam!", coisa de alto nível. Tudo volta quase ao normal e, enquanto não começa a atração principal, eu volto algumas horas para lhes contar a minha solitária aventura de ingresso no recinto.
Sábado, 3 de dezembro de 2005. Lá estava eu, lá pela uma e pouco da tarde, chegando com a galera de Taubatexas na fila do show do Pir Djan. Àquela altura já dava a impressão de que só conseguiríamos entrar para o show efetivamente umas 5 da tarde, mas foi diferente. A fila realmente andou rápido, e eram quase três horas quando eu levei o susto. Cheguei feliz e contente na entrada principal pra pista com meu ingresso na mão e na hora em que apresentei-o ao fiscal (aquele q passa uma luzinha por cima da etiqueta), não botei fé: ele me devolveu o papel já destacado e disse "é falso", com toda a naturalidade do mundo. Mudei bruscamente meu humor naquele "como assim?" q não surtiu efeito algum e fui rapidamente descartado para fora do estádio. Confuso, atordoado e desacreditado, ía me locomovendo lentamente quando um PM (Porco Machão) me repeliu com "anda!anda!sai daqui!" ou algo do tipo, como se eu tivesse cometido um pequeno crime quase perdoável (só faltou dizer "vou contar até 3").
Desiludido, segui meu descaminho perdido entre nuvens de pensamentos e esperanças destroçadas. Cheguei até a van q havia me trazido mas não achei o motorista. Perguntei pro tiozinho do hot-dog como fazia para chegar até a estação de metrô mais perto e ele me alertou q seria loucura ir andando até alguma, eu deveria pegar um onibus. Mas aí quando eu contei o havia se passado comigo instantes atrás ele fez questão de me encorajar a voltar pra frente do estádio e tentar vender o falso ingresso para algum otário, assim pelo menos eu não ficava sem grana. Foi engraçado o jeito como ele me abordou: "bom, um tempo atrás eu pensaria assim - melhor alguém q não seja eu se dar mal no meu lugar. Hoje eu não penso mais assim, mas..."
E lá fui eu tentar vender um ingresso falso e partido ao meio. Na tristeza q eu tava, nem senti muita firmeza no ato, principalmente pq não queria fazer mal a outra pessoa. Mas fato é q logo de cara um maluco me viu com o bilhete na mão e chegou me apavorando: "deixa eu ver isso aqui" - pegando o papel q eu já fui tomando de volta e - "calmaí doido, tem um cara ali querendo trocar por pista o dele q é arquibancada" - trouxe um cara q estava desesperado para entrar na pista. O cara meio boy chegou e eu mostrei o ingresso expilcando q era meia entrada e eu não tinha carteirinha, por isso o cara destacou mas não me deixou entrar. Ele me perguntou se eu trocava "pau-a-pau" mas eu dei uma risadinha dizendo: "mais cinquenta, né?" - e a troca foi feita. O maluco q me ajudou acabou ficando com a grana e fui correndo pra entrar pelo portão 3 na arquibancada amarela. Subi a escada, dei um rolê pela arquibancada e, não vendo ninguém conhecido e considerando a distância do palco pensei: "tenho q dar um jeito de ir pra pista". Visualizei a área, analisei a situação e, quando vi q dava pra pular pela lateral da escadaria, bateu aquele cagaço. Resolvi tentar pacificamente primeiro: fui até o carinha q tomava conta de uma passagem, inventei q minha mina tava na pista e contei a estória da troca de ingressos e bla, bla, bla... mas não rolava, se dependesse dele tudo bem, mas não dependia. Subi novamente as escadas e fiquei hesitando diante da possibilidade de fuga até aparecer um tiozinho para me fazer sentar "um pouco mais pra lá". Fiquei sentado observando o movimento da segurança local até q os meganhas sumiram e eu pensei: "é agora!". Segurei o estômago com as mãos e deslizei por entre os canos do corrimão. Só ouvi o guardinha dizer "ei!" e já caí na fila do baheiro feminino pra sair correndo q nem loco sem olhar pra trás. Me enfiei no meio da multidão e fiquei sozinho esperando o Pearl Jam, quer dizer, o Mudhoney. Encontrei uns loco de BH q curtiam mudhoney e curti o show com eles. Bom, voltemos ao PJ.
Abriram com Brakerfall, a primeira do Binaural. Classse A. Seguiu-se Corduroy, depois mais uma porrada de musicas. Deixando de lado as obviedades, teve Lukin, Present tense, I believe in miracles (seguindo o hey ho, let's go!), You've got to hide your love away ( Vedder, violão e gaita), Whipping, Crazy Mary (com um puta solo de teclado do véinho loco) e pra finalizar Rockin' in the free world. As obviedades foram euforicamente acompanhadas pelo público q ficou parado do meu lado durante as menos famosas (ou melhor, batendo palminha sem conseguir entrar no ritmo). Black deve ter ficado uns 15 minutos só no "tchururú-tchu-tchururú". Alive foi a penúltima, eu já tava achando q ia terminar e fiquei aliviado com a outra. Ah, e teve aquela hora q subiram dois caras do tal Mudhoney no palco... tocaram um punk rock antigo, comé que era mesmo?... Ah, é, acho q tinha um q refrão dizia algo do tipo... We gotta kick 'em out!
São Paulo, Brasil. Estádio do Pacaembu. Superlotação. Na platéia, os mais variados tipos: fanáticos, frenéticas, posers, popers, lóvers, rockers e vendedores de sanduíche (aquele dogão sem-vergonha vendido a três reais e ainda assim provado por muita gente). Uma multidão sem tamanho - típica de um grande festival. Mas dessa vez a atração era uma só: Pearl Jam, a banda que conquistou o resto mundo no começo dos anos noventa e só conseguiu chegar agora nesse pobre país tão rico em cores e flores exóticas. Milhares de cabeças e as atencões todas voltadas para um só lugar: o palco. O show estranhamente marcado para as 19:30h começaria pontualmente, talvez para podermos estranhar um pouco mais. Mas esperem, já ía me esquecendo... havia uma outra banda de rock marcada para abrir o espetáculo às 18:30h, uns caras esquisitos que gostam de fazer barulho - como é mesmo o nome deles?... ah, lembrei. Tratava-se de um tal Mudhoney. É, isso mesmo. Subiram no palco um pouco antes do previsto, para delírio de poucos e descarrego de todos os eufóricos ali presentes. Silenciosamente entraram em cena com "When Tomorrow Hits" - criando aquele clima de vai-não-vai pra decididamente ir com tudo no final -, quebrando o gelo para sair de fininho após cinco ou seis fast-songs. Curto e grosso. A galera do Alive (quase todos talvez) respeitosamente vibrou após a apresentação gritando: "perdjam! perdjam!", coisa de alto nível. Tudo volta quase ao normal e, enquanto não começa a atração principal, eu volto algumas horas para lhes contar a minha solitária aventura de ingresso no recinto.
Sábado, 3 de dezembro de 2005. Lá estava eu, lá pela uma e pouco da tarde, chegando com a galera de Taubatexas na fila do show do Pir Djan. Àquela altura já dava a impressão de que só conseguiríamos entrar para o show efetivamente umas 5 da tarde, mas foi diferente. A fila realmente andou rápido, e eram quase três horas quando eu levei o susto. Cheguei feliz e contente na entrada principal pra pista com meu ingresso na mão e na hora em que apresentei-o ao fiscal (aquele q passa uma luzinha por cima da etiqueta), não botei fé: ele me devolveu o papel já destacado e disse "é falso", com toda a naturalidade do mundo. Mudei bruscamente meu humor naquele "como assim?" q não surtiu efeito algum e fui rapidamente descartado para fora do estádio. Confuso, atordoado e desacreditado, ía me locomovendo lentamente quando um PM (Porco Machão) me repeliu com "anda!anda!sai daqui!" ou algo do tipo, como se eu tivesse cometido um pequeno crime quase perdoável (só faltou dizer "vou contar até 3").
Desiludido, segui meu descaminho perdido entre nuvens de pensamentos e esperanças destroçadas. Cheguei até a van q havia me trazido mas não achei o motorista. Perguntei pro tiozinho do hot-dog como fazia para chegar até a estação de metrô mais perto e ele me alertou q seria loucura ir andando até alguma, eu deveria pegar um onibus. Mas aí quando eu contei o havia se passado comigo instantes atrás ele fez questão de me encorajar a voltar pra frente do estádio e tentar vender o falso ingresso para algum otário, assim pelo menos eu não ficava sem grana. Foi engraçado o jeito como ele me abordou: "bom, um tempo atrás eu pensaria assim - melhor alguém q não seja eu se dar mal no meu lugar. Hoje eu não penso mais assim, mas..."
E lá fui eu tentar vender um ingresso falso e partido ao meio. Na tristeza q eu tava, nem senti muita firmeza no ato, principalmente pq não queria fazer mal a outra pessoa. Mas fato é q logo de cara um maluco me viu com o bilhete na mão e chegou me apavorando: "deixa eu ver isso aqui" - pegando o papel q eu já fui tomando de volta e - "calmaí doido, tem um cara ali querendo trocar por pista o dele q é arquibancada" - trouxe um cara q estava desesperado para entrar na pista. O cara meio boy chegou e eu mostrei o ingresso expilcando q era meia entrada e eu não tinha carteirinha, por isso o cara destacou mas não me deixou entrar. Ele me perguntou se eu trocava "pau-a-pau" mas eu dei uma risadinha dizendo: "mais cinquenta, né?" - e a troca foi feita. O maluco q me ajudou acabou ficando com a grana e fui correndo pra entrar pelo portão 3 na arquibancada amarela. Subi a escada, dei um rolê pela arquibancada e, não vendo ninguém conhecido e considerando a distância do palco pensei: "tenho q dar um jeito de ir pra pista". Visualizei a área, analisei a situação e, quando vi q dava pra pular pela lateral da escadaria, bateu aquele cagaço. Resolvi tentar pacificamente primeiro: fui até o carinha q tomava conta de uma passagem, inventei q minha mina tava na pista e contei a estória da troca de ingressos e bla, bla, bla... mas não rolava, se dependesse dele tudo bem, mas não dependia. Subi novamente as escadas e fiquei hesitando diante da possibilidade de fuga até aparecer um tiozinho para me fazer sentar "um pouco mais pra lá". Fiquei sentado observando o movimento da segurança local até q os meganhas sumiram e eu pensei: "é agora!". Segurei o estômago com as mãos e deslizei por entre os canos do corrimão. Só ouvi o guardinha dizer "ei!" e já caí na fila do baheiro feminino pra sair correndo q nem loco sem olhar pra trás. Me enfiei no meio da multidão e fiquei sozinho esperando o Pearl Jam, quer dizer, o Mudhoney. Encontrei uns loco de BH q curtiam mudhoney e curti o show com eles. Bom, voltemos ao PJ.
Abriram com Brakerfall, a primeira do Binaural. Classse A. Seguiu-se Corduroy, depois mais uma porrada de musicas. Deixando de lado as obviedades, teve Lukin, Present tense, I believe in miracles (seguindo o hey ho, let's go!), You've got to hide your love away ( Vedder, violão e gaita), Whipping, Crazy Mary (com um puta solo de teclado do véinho loco) e pra finalizar Rockin' in the free world. As obviedades foram euforicamente acompanhadas pelo público q ficou parado do meu lado durante as menos famosas (ou melhor, batendo palminha sem conseguir entrar no ritmo). Black deve ter ficado uns 15 minutos só no "tchururú-tchu-tchururú". Alive foi a penúltima, eu já tava achando q ia terminar e fiquei aliviado com a outra. Ah, e teve aquela hora q subiram dois caras do tal Mudhoney no palco... tocaram um punk rock antigo, comé que era mesmo?... Ah, é, acho q tinha um q refrão dizia algo do tipo... We gotta kick 'em out!
13 outubro, 2005
03 outubro, 2005
Meio Dub, Meio Jazz, Diversão Completa.
Lugar nenhum. Labirinto de cômodos coloridos. Ao fundo um boogaloo funk com ritmos latinos. Pessoas alegres dançam livremente (outras não). Cerveja: R$2,50 (long neck). No balcão uma lesma gigante arrasta uma carroagem de epox. E a fila do banheiro sempre movimentada.
Isso parece até um pouco licergico, mas não .... isso foi o sabádo de Jecatown. Como a muito não se via por essas bandas, som de qualidade, musica de qualidade e uma noite que quebrou a rotina de previsibilidade das noites taubatexanas.
Hurtmold, um show perfeito .... como se era de esperar. Destaque para a excelente discotecagem dos caras antes e após os shows.
Eternals ... a grande surpresa da noite. Alguns presentes ja conheciam esse trio. Confesso que eu ainda não, assim como muitos ali. PERFEITO. Sim ... o show foi perfeito. Bateria "de responsa", baixo "nervoso", samples "mucho lokos" e vocais ... sim ... que vocais .... chamem do que quiserem .... ragga muffin, dance hall, dub, o que quer que seja ... mas aquele vocal tinha o espírito.
Finalmente .... Taubaté deu um tiro para o lado certo. Quem viu, viu. Quem não viu, não sei se terá outra chance como essas tão cedo.
Isso parece até um pouco licergico, mas não .... isso foi o sabádo de Jecatown. Como a muito não se via por essas bandas, som de qualidade, musica de qualidade e uma noite que quebrou a rotina de previsibilidade das noites taubatexanas.
Hurtmold, um show perfeito .... como se era de esperar. Destaque para a excelente discotecagem dos caras antes e após os shows.
Eternals ... a grande surpresa da noite. Alguns presentes ja conheciam esse trio. Confesso que eu ainda não, assim como muitos ali. PERFEITO. Sim ... o show foi perfeito. Bateria "de responsa", baixo "nervoso", samples "mucho lokos" e vocais ... sim ... que vocais .... chamem do que quiserem .... ragga muffin, dance hall, dub, o que quer que seja ... mas aquele vocal tinha o espírito.
Finalmente .... Taubaté deu um tiro para o lado certo. Quem viu, viu. Quem não viu, não sei se terá outra chance como essas tão cedo.
02 outubro, 2005
Direto da ilha
Fala Taubatexas! Aqui quem vos fala é um caranguejo taubateano q não se cansa de ser vagabundo
Na real não tenho nada interessante pra dizer agora... valeu juninho pelo convite e valeu brother pela atenção. To com saudades da Jeca City... Hoje abriu um sol aqui na Manélândia mas eu fiquei podrão do mesmo jeito... a federal ta em greve e eu também. Prometo q as proximas mensagens terão algum con teúdo. Valeu!
Na real não tenho nada interessante pra dizer agora... valeu juninho pelo convite e valeu brother pela atenção. To com saudades da Jeca City... Hoje abriu um sol aqui na Manélândia mas eu fiquei podrão do mesmo jeito... a federal ta em greve e eu também. Prometo q as proximas mensagens terão algum con teúdo. Valeu!
28 setembro, 2005
23 setembro, 2005
Rock Corporativo
Pois é .... este ano estou tendo a chance de ver ao vivo bandas q desde mto tempo atrás quero ver. Bandas-bandas, classicas, bandas de verdade .... desde os dinossauros do MC5 e agora algumas daquelas que marcaram nossa juventude noventista, sonic youth, nine inch nails, suicidal tendences e até os enrugados (marcas da vida) dos stooges. Mas tudo isso só esta acontecendo devido a "iniciativa" corporativa. TIM Festival, CLARO q é rock!, CAMPARI Festival, NOKIA Trends e por ai vai. Porque não um (...alucinando) Taubaté Rock Festival? ou sendo mais realista um São Paulo Rock Festival, ou qualquer outro festival com um nome estranho ... cheio de inspiração e significado (ou não), mas que enfim, fosse fruto do esforço da cena. Filho da Cena. E não de empresas que se usam dessa onda para travestir imagens corporativas sem nenhum real compromisso com a música. Portanto festivais filhos de puta. Ou melhor ... festivais putas.
Enfim ... estarei la ... vendo as bandas que sempre quis ver. Mas não do jeito como sempre quis ver. Sei lá ... pode ser que esteja falando besteira, que talvez não seja tao simples assim, nao sei ... mas ja perceberam como eventos como o Noise, estão perdendo o brilho para esses eventos mais certinhos?
É isso ... o rock hj em dia é mto comportado. Que ironia. Isso parece até jovem revoltado que cresceu e se tornou aquilo que sempre repudiou em sua juventude.
Onde o espírito dessa foto foi parar ????
Enfim ... estarei la ... vendo as bandas que sempre quis ver. Mas não do jeito como sempre quis ver. Sei lá ... pode ser que esteja falando besteira, que talvez não seja tao simples assim, nao sei ... mas ja perceberam como eventos como o Noise, estão perdendo o brilho para esses eventos mais certinhos?
É isso ... o rock hj em dia é mto comportado. Que ironia. Isso parece até jovem revoltado que cresceu e se tornou aquilo que sempre repudiou em sua juventude.
Onde o espírito dessa foto foi parar ????
05 setembro, 2005
In the middle of Paraiba´s Valley ...
esta Taubaté .... culturalmente a cidade atira para todos os lados e ao mesmo tempo parece não atirar pra lado nenhum ... como se economizasse na munição, guardando o melhor cartucho para o final ....
ou não .... apenas um blefe.
Mas aqui (Taubaté), da primeira a ultima rua, ainda é CASA. Pelo menos.
Sair de casa é sempre bom, natural .... se vive enquanto ela se mantém lá (atirando ou não), para qdo quisermos voltar. E aí é que está .... nós sempre voltamos. Trazendo mais munição.
ou não .... apenas um blefe.
Mas aqui (Taubaté), da primeira a ultima rua, ainda é CASA. Pelo menos.
Sair de casa é sempre bom, natural .... se vive enquanto ela se mantém lá (atirando ou não), para qdo quisermos voltar. E aí é que está .... nós sempre voltamos. Trazendo mais munição.
21 agosto, 2005
é isso ae!
mussolini groove foi mais umas das festinhas de jecatown para os que anceiam festas com musica de qualidade! apesar da banda contratada ter sofrido um acidente na via dutra vindo de sao paulo ( o carro pego foga na altura de são josé e eles perderam todo o equipamento), o som rolou até sete da manha e terminou em jogo de peteca! james brown, aretha franklin, pee jee willis, entre outros mestres embalaram a noite. No coco - loko....chega de divina...
e vem aí>>MUSSOLINI : é proibido proibir! aguardem.
e vem aí>>MUSSOLINI : é proibido proibir! aguardem.
O cenário
Jécatown Ano Cinco. Uma cidadezinha industrial de alma rural entre as duas maiores métropoles de um país de terceiro mundo chamado Brasil. Os jovens habitantes, seduzidos pela mídia e a sociedade de consumo globalizada, não encontram correspondência entre o mundo apresentado pelos meios de comunicação e a realidade local. O consumo de crack atinge níveis alarmantes, a droga é popular mesmo nos condomínios fechados da classe média-alta. Assaltos tornam-se cada vez mais corriqueiros, a violência pseudo-urbana aumenta, as oportunidades de trabalho são cada vez mais escassas, a corrupção impera nas rodas de poder, e a arte e a cultura não florescem nessa terra. Em meio ao entediante caos, atingidos pelo choque entre a sociedade agrária histórica e a revolução digital, jécaboys e jécagirls antenados esforçam-se por criar espaços de resistência, com pouco sucesso. O futuro é uma câmara de gás.
JÉCATRON SOUND SYSTEM ataca com groove-djs
A noite de sábado apresentou o retorno do JÉCATRON SOUND SYSTEM sob o controle dos groove-djs na festa Mussolini Groove, nos arredores de Jécatown. Bombardeando James Brown & cia., o JÉCATRON SOUND SYSTEM ferveu a pista madrugada adentro, embalando jécaboys & jécagirls. Aguardem novas ofensivas para breve.
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